'Santa Catarina não merece', diz vice sobre operação da PF contra governador

O governador Carlos Moisés e a vice, Daniela Reinehr – Foto: Mauricio Vieira/Secom/Divulgação

O governador Carlos Moisés e a vice, Daniela Reinehr – Foto: Mauricio Vieira/Secom/Divulgação

30/09/2020 - 20h23

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Casa d’Agronômica, em Florianópolis, residência oficial do governador de SC Carlos Moisés (PSL).  A vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr (sem partido), se manifestou oficialmente no final da manhã desta quarta-feira (30) sobre a Operação Pleumon, que mira o Executivo estadual sobre a compra de 200 respiradores com pagamento antecipado de R$ 33 milhões.

Daniela escreveu em suas redes sociais que lamenta profundamente que Santa Catarina tenha que enfrentar “mais este triste episódio”. “Santa Catarina não merece que sua integridade seja ferida”, acrescentou.

Ela enfatizou que não teve participação no processo de pagamento antecipado dos respiradores. 

A vice-governadora salientou: “sigo firme, cumprindo meu compromisso com nosso estado, acreditando na Justiça, nas forças producentes, na política e nos demais setores da sociedade para juntos reerguermos nosso Estado”.

Leia na íntegra:

Alvos da PF nesta quarta-feira

Além do governador Carlos Moisés, Amandio João da Silva, ex-secretário da Casa Civil, e seu ex-assessor especial, Sandro Yuri Pinheiro, foram alvos da Polícia Federal nesta quarta-feira. A autorização para a ação é assinada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Deflagrada em Florianópolis, a ação cumpre cinco mandados de busca e apreensão contra os três, em investigação sobre a compra dos 200 respiradores pelo governo de Santa Catarina junto à empresa Veigamed. O valor da compra, com dispensa de licitação e pagamento antecipado, foi de R$ 33 milhões.

As buscas foram feitas na casa da Casa d’Agronômica, residência oficial de Moisés, e no Centro Administrativo, localizado no Norte da Ilha. São investigados os crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) informou que um procurador veio até Santa Catarina acompanhar todas as diligências. O nome do representante não foi divulgado, assim como os endereços das buscas e nome de outros alvos.

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