Santa Catarina tem 27 focos confirmados de raiva em herbívoros

01/06/2019 - 12h52

A Secretaria da Agricultura e da Pesca confirma 27 focos de raiva em herbívoros no estado. Eles estão em em 11 municípios catarinenses: Garopaba, Gravatal, Braço do Norte, Urussanga, Imaruí, Campos Novos, Rio Fortuna, Pedras Grandes, Biguaçu, Tijucas e Gaspar.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) reforça os trabalhos nestas regiões e pede a colaboração dos produtores rurais para que vacinem todos os bovinos e equinos.

O responsável pelo Programa de Controle da Raiva da Cidasc, Fábio de Carvalho Ferreira, explica que, nas regiões onde a vacinação é obrigatória (Canelinha, Biguaçu, Tijucas, São João Batista, Governador Celso Ramos e nos locais de foco), os produtores rurais devem apresentar a nota fiscal de compra da vacina ou o atestado de vacinação emitido por médico veterinário no escritório local da Cidasc. Os documentos podem ser cobrados em um momento de vistoria da propriedade.

Os médicos veterinários da Cidasc visitarão as propriedades rurais orientando os produtores sobre os riscos da doença e a importância da vacinação. Lembrando que a raiva é uma doença fatal que acomete mamíferos, inclusive seres humanos.

Sintomas

A raiva é transmitida por animais domésticos, animais de produção e animais silvestres, ataca o sistema nervoso central, causando mudança de comportamento, paralisia e em alguns casos, agressividade.

O animal doente elimina o vírus da raiva pela saliva, por isso não devemos colocar a mão na boca de cavalos ou bovinos que estejam com dificuldade de locomoção e/ou salivação intensa. Usualmente, a doença é transmitida através da mordida do animal infectado, mas o simples contato entre saliva e feridas abertas, mucosas e arranhões também propaga o vírus.

Caso seus animais tenham marcas de mordedura causada pelo morcego hematófago, comunique a Cidasc, mesmo que não estejam doentes.

Morcegos

Os morcegos hematófagos são os principais hospedeiros do vírus da raiva por via aérea na América do Sul, portanto mantenha sempre distância mesmo que estejam imóveis e aparentemente mortos. Em caso de acidente com um desses animais, procure um hospital ou posto de saúde mais próximo, relate o ocorrido e exija o tratamento adequado.

Avise ao médico veterinário da Cidasc se souber de algum local que possa abrigar morcegos hematófagos, tais como: cavernas; grutas; ocos de árvore; túneis; bueiros; passagem sob rodovias, cisternas e poços; casas e construções abandonadas. Nunca tente capturar um morcego, chame um profissional capacitado para removê-lo adequadamente.


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  • Jornal Regional



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