Santa Catarina tem a menor prevalência para brucelose e tuberculose nos rebanhos bovinos do Brasil

Foto: Ascom / Cidasc

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07/05/2025 - 02h26

Santa Catarina reafirma sua posição de destaque na sanidade animal, alcançando avanços inéditos na certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose.

Com 3.479 propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose e 416 propriedades em certificação, conforme dados de 25 de abril de 2025, SC demonstra a qualidade e segurança sanitária da sua bovinocultura de leite, fruto da parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR), a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e o setor produtivo.

O município de Saudades lidera o ranking estadual, com 172 propriedades certificadas, seguido por Itapiranga (161), Tunápolis (128), Iporã do Oeste (124) e Pinhalzinho (92).

Esses números refletem o empenho dos produtores rurais em garantir padrões sanitários elevados, fortalecendo a competitividade da pecuária catarinense.

A Cidasc é responsável pela execução do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina e Bubalina (PNCEBT), que tem apresentado excelentes resultados no controle das infecções: as prevalências de rebanhos infectados para brucelose e tuberculose são de apenas 0,91% e 0,5%, respectivamente.

Estas baixas prevalências colocam o Estado como destaque nacional por possuir classificação de risco “A” para brucelose e tuberculose.

A certificação de Propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose faz parte das ações do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) foi instituída pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 2001.

Para a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, os resultados demonstram a seriedade do Estado com a sanidade animal.

“A certificação de propriedades livres de Brucelose e Tuberculose potencializa a cadeia produtiva, protegendo a produtividade, porque essas são doenças silenciosas, que impactam na reprodução e na conversão alimentar dos animais. Além disso, são doenças que podem passar ao homem, pela convivência com os animais portadores e também no consumo de produtos de origem animal. Cuidando dos animais, protegemos o ser humano”, destaca Celles.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, ressalta o engajamento dos pecuaristas.

“A crescente adesão ao programa demonstra que os produtores estão cada vez mais comprometidos com as boas práticas sanitárias, garantindo padrões elevados para a nossa agropecuária”, enfatiza.

Com um rigoroso controle sanitário, Santa Catarina mantém os menores índices de prevalência dessas doenças no Brasil, consolidando-se como referência nacional na área de sanidade animal.

 


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