O Setor de Urbanismo, responsável pelo abastecimento de água
em Santa Helena, tem registrado uma série de desafios nesses primeiros quatro
meses da administração municipal. Se não bastasse o problema das chuvas
irregulares desde o 2º semestre de 2020, a coordenação do Setor tem registrado
casos de sabotagem e até vandalismo.
Conforme o Diretor Valdir Casanova, na Linha Joaçaba, por
exemplo, um objeto de concreto foi jogado sobre o registro, que acabou
danificado e consequentemente se perdeu toda a água por dois dias. Na
comunidade do Quadro Santo Antônio, os registros simplesmente foram fechados e
a população ficou sem água. Ele lamenta as atitudes de egoísmo, sabotagem e
vandalismo que tem prejudicado o trabalho da equipe e dificultado o
abastecimento.
Outra situação registrada é a interferência de pessoas com o
trabalho da equipe. Casanova cita como exemplo, que há várias redes em declive
muito grande e os registros são abertos de forma parcial ou mínima, pois se
abrir totalmente, os canos são danificados com a pressão. “Há casos em que as
pessoas vão e simplesmente abrem o registro totalmente. Isso é incumbência o
poder público e não do cidadão comum”, afirma. O pedido do Governo Municipal é
de que as pessoas não interfiram no trabalho que é do servidor público.
Somente no último sábado (24), teve canos estourados em três
locais diferentes, por descuido, de forma proposital ou mesmo sabotagem. O
prefeito Blásio Hickmann lamenta a situação pede um pouco mais de consideração
de quem pratica tais atos. “Isso significa que o município tem que pagar hora
extra para o servidor, o que representa mais despesa para o poder público.
Quanto maior for a despesa com coisas que poderiam ser evitadas, menos recursos
estarão disponíveis para investimentos do que realmente é necessário”, frisa o
Prefeito.
FALTA DE
ÁGUA
O abastecimento em Santa Helena segue trabalhando no limite
de sua capacidade. A bomba de água responsável para abastecer a cidade trabalha
24 horas por dia com um tubo com vasão de 75mm. Além disso, segundo Casanova, as
fontes que abastecem a Estação de Tratamento (ETA) não têm mais vasão
suficiente. “Um caminhão puxa água de outras fontes modelos Caxambu e leva até
a ETA. São pelo menos 50 mil litros por dia”, explica.
Diante da situação, a administração tem agido de todas as
formas para minimizar os problemas. Conforme o Prefeito Blásio, está em
processo de compra uma bomba nova e adequada a vasão de água do poço. Isso
significa mais 30 mil litros de água por dia. Ele afirma que está sendo lançado
o edital para a compra de um tanque inox com maior durabilidade e capacidade de
10 mil litros.
“A solução definitiva será somente com o recalque da água do
Rio Macaco Branco. Sobre essa obra ainda não recebemos o projeto elétrico da
empresa. Já a empresa responsável pela canalização solicitou, no início do
nosso mandato, um prazo de 150 dias para entregar o material devido às
dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19”, esclarece o Prefeito.
ECONOMIA
A economia de água é importante em todas as situações. Todas as organizações que trabalham com o abastecimento pedem a população um consumo mais racional. E a solução para isso está no nosso dia-a-dia. O banho, por exemplo, deve ser rápido, caso contrário facilmente são desperdiçados mais de 100 litros de água tratada; ao escovar os dentes feche torneira; ao lavar o rosto seja ágil; enquanto fizer a barba deixe a torneira fechada; não deixe a água correndo o tempo todo durante a lavação de louça; não lave carros e não regue plantas com água tratada. Com essas dicas, você ajuda não só o município, mas a si mesmo e o meio ambiente agradece.
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