O Município de São Miguel do Oeste tem a previsão de adquirir até 2 mil testes rápidos para diagnóstico de Covid-19. Neste primeiro momento, será encaminhada a aquisição de 200 kits, com a previsão do apoio de entidades para cerca de 500 outras unidades. O restante, será adquirido pela Secretaria de Saúde conforme a necessidade. Cada teste custa cerca de R$ 124,00.
A medida foi aprovada pelo Comitê de Crise, que esteve reunido na tarde
desta sexta-feira (03) para tratar deste e outros assuntos ligados à prevenção
ao coronavírus.
O prefeito, Wilson Trevisan, salienta que a intenção é
aumentar capacidade de vigilância sobre os casos positivos, isolando as pessoas
que realmente tenham a doença, e tornando as ações da Saúde mais efetivas.
O médico Mauricio Piacentini, coordenador do Comitê de
Crise, explica que o coronavírus normalmente começa a circular em uma
localidade semanas antes dos primeiros casos graves aparecerem. Por isso, esta
medida de prevenção é tão necessária.
O enfermeiro Marcos Bortolanza, coordenador da Vigilância
Epidemiológica Municipal, disse que o Estado tem previsão de enviar à
Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 50 kits de teste rápido, número
considerado bem abaixo das necessidades.
A aquisição de outros EPIs (Equipamentos de Proteção
Individual), como luvas, máscaras e aventais, também foi discutida durante a
reunião do Comitê. Um novo entendimento do Ministério da Saúde abre a
recomendação do uso de máscaras, inclusive de materiais alternativos, como
pano, para outros públicos, desde que estejam em ambientes fechados e com um
número maior de pessoas, o que deve aumentar significativamente a procura pelo
produto nos próximos dias. O Comitê está estudando uma forma de auxiliar na
viabilização destes equipamentos.
Até o momento, São Miguel do Oeste não tem nenhum caso confirmado de contaminação pelo coronavírus. Segundo o coordenador do Comitê, Mauricio Piacentini, as medidas preventivas que foram tomadas no município podem ter atrasado a chegada do vírus, mas também existe a possibilidade da doença já estar presente na comunidade, em pessoas que não foram testadas. “Por isso, quem puder, deve, sim, permanecer em casa”, destaca.
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