São Miguel do Oeste registra caso de tétano acidental
Último caso da doença no município havia sido em 2011.

Divulgação/Ascom

Divulgação/Ascom

16/05/2024 - 18h26

Um idoso, com mais de 70 anos, está internado no Hospital Regional, em São Miguel do Oeste, com diagnóstico de tétano acidental, após apresentar ferimento no braço. A doença é prevenível por meio da vacinação, mas o paciente em questão estava com a imunização em atraso.

O caso anterior da doença no município ocorreu em 2011, em um homem que também estava com o esquema vacinal incompleto, e acabou vindo a óbito. O índice de letalidade varia entre 20 e 30%.

No Extremo Oeste de Santa Catarina, segundo a Vigilância Epidemiológica de São Miguel do Oeste, nos últimos cinco anos, ocorreram quatro casos.

VACINAÇÃO

A vacina antitetânica foi criada em 1924 e sua utilização resultou em uma diminuição de 95% na taxa de tétano no mundo. É considerada segura e está disponível gratuitamente na rede de saúde. Quanto maior a cobertura vacinal menor a incidência de tétano. A meta do Ministério da saúde é que mantenha-se uma cobertura acima de 90%.

Em São Miguel do Oeste a cobertura vacinal é considerada boa em crianças, com 95% de cobertura, já em adultos é baixa, com 73%. A vacinação ocorre na Sala de Vacinas, localizada junto à Unidade de Saúde Central, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 8h às 12h.

SAIBA MAIS

O tétano é uma doença grave, não contagiosa, que pode atingir qualquer pessoa. É causada por uma bactéria, encontrada na natureza: na terra, galhos, plantas e sobre superfícies. A imunidade permanente acontece somente por meio da vacinação.

Antigamente, o tétano também era chamado como “Mal dos Sete Dias”, quando atingia os recém-nascidos, pois era o tempo médio que levava ao aparecimento dos sintomas e ao óbito nessas crianças.

Entre os sinais e sintomas doença estão contraturas musculares; rigidez nos braços e pernas; dificuldade de abrir a boca, deglutir e respirar; convulsões e asfixia.

A transmissão ocorre geralmente por um ferimento na pele ou mucosa, com período de incubação de 3 a 21 dias após a exposição. O tratamento consiste na administração de soro antitetânico ou imunoglobulina antitetânica, e internamento em UTI.


  • por
  • Jornal Regional



DEIXE UM COMENTÁRIO

Facebook