A portaria conjunta
nº 750, que estabelece regramento antes do retorno gradual das atividades
escolares no Estado de Santa Catarina, foi publicada nesta sexta-feira, 25, no
Diário Oficial do Estado, definindo os critérios de desenvolvimento do Plano de
Contingência Escolar – PlanCon-EDU/COVID-19.
O documento trata
da obrigatoriedade do cumprimento do plano de contingência nos municípios do
território catarinense para a formulação de planos para as escolas e da criação
ou reorganização dos Comitês Municipais específicos para a Educação e suas
atribuições.
De acordo com a portaria assinada pelas secretarias de Estado da Saúde, da Educação e Defesa Civil, os municípios terão autonomia para articular a retomada das atividades respeitando a matriz de risco potencial e as regras sanitárias determinadas.
As aulas presencias estão suspensas no estado desde o dia 19 de março, quando foi declarado estado de calamidade pública em todo o território. O PlanCon define as estratégias, ações e rotinas de resposta gerais para o enfrentamento da epidemia do novo Coronavírus (Covid-19).
Também estabelece
de que forma poderá ocorrer o retorno das atividades escolares presencias. O
conjunto de medidas deverá ser adaptado à situação de cada município e até
mesmo de cada unidade escolar.
Plano estadual deve se
respeitado
O Plano deverá ser
desenvolvido a partir do modelo apresentado pelo Governo do Estado, respeitando
o enquadramento de referência que prevê, por exemplo, o levantamento e
caracterização dos atores envolvidos, das ameaças, os territórios envolvido
além das ações operacionais.
No momento, não há
um prazo definido para o retorno das aulas presenciais. O Centro de Operações
de Emergência em Saúde (COES) acompanha diariamente o avanço da pandemia em
Santa Catarina e a ferramenta de Avaliação de Risco Potencial, divulgada
semanalmente, é avaliada para as tomadas de decisões.
“Ainda mantemos o
entendimento de que a educação não deve retornar em regiões com risco grave.
Entendemos também que há a necessidade de criar regras claras para quando a
matriz de risco permitir esse retorno”, disse o secretário de Estado da Saúde,
André Motta Ribeiro.
Ribeiro destaca
ainda que a análise envolve duas questões, a da saúde pública e a de risco
social. “Entendemos que há crianças em risco social. Por isso, o retorno tem
que ser muito pensado e estudado. Criaremos posteriormente a norma técnica de
quando será liberado, mas isso depende obviamente de como será o impacto da
pandemia de Covid-19 em Santa Catarina”, conclui.
O Secretário de
Estado da Educação, Natalino Uggioni, ressalta que "a portaria é o
respaldo que as equipes técnicas entenderam como relevante para que Santa
Catarina, como Estado, garanta que os municípios também elaborem seus planos de
contingência. O ato oficial do governo sublinha as ações em curso via PlanCon,
para que se chegue ao protocolo de cada escola até a retomada de
atividades".
>>> confira a Portaria nº 750 na íntegra
>>>Clique e receba notícias do JRTV Jornal Regional diariamente em seu WhatsApp.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook