Divulgação
A Secretaria de
Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), por meio da Superintendência de
Vigilância em Saúde (SUV), confirmou nesta terça-feira, dia 21, a
identificação do primeiro caso importado da variante Ômicron do coronavírus. O
caso é de um homem de 66 anos, morador de Jaraguá do Sul, que retornou de uma
viagem da África do Sul no começo do mês de dezembro.
O paciente apresentou os primeiros sintomas no dia 9 de dezembro, permanecendo em isolamento durante 14 dias, sob acompanhamento da vigilância epidemiológica municipal. Ele estava com o esquema vacinal completo, e teve um quadro gripal leve, sem necessidade de hospitalização, mantendo acompanhamento com médico pneumologista.
Outros 56 casos de Covid-19 suspeitos da variante Ômicron estão sendo investigados e monitorados nos municípios de Balneário Camboriú (1), Biguaçu (2), Camboriú (1), Florianópolis (46), Palhoça (2), Canoinhas (1), Santo Amaro da Imperatriz (1), São Francisco do Sul (1) e São José (1). As amostras foram selecionadas no Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) a partir do uso de exame RT-qPCR de inferência de linhagens.
Um total de 36 amostras foram encaminhadas na segunda-feira, 20, para a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, para serem sequenciadas e as outras 20 serão encaminhadas para o Laboratório de Bioinformática da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Laboratório de Referência Estadual para realização de sequenciamento genômico, e os municípios serão informados para realizarem o monitoramento. Portanto, além de um caso confirmado pela variante Ômicron, 56 casos estão em investigação.
O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, destaca que a variante Ômicron é uma grande preocupação para a saúde dos catarinenses, considerando a sua característica de ter uma capacidade de transmissão muito maior do que as variantes já identificadas.
“Essa nova variante pode provocar uma interrupção na tendência de redução nos casos de Covid-19 em nosso Estado. Dados do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos apontam que, em menos de uma semana, a variante Ômicron passou a ser responsável por 73% de todos os casos confirmados nos EUA. Estima-se que mais de 100 mil infecções ocorreram em um único dia em Nova Iorque, portanto essa nova variante não deve ser menosprezada”, alerta.
Macário afirma ainda que as vacinas em uso no Brasil se mostram altamente eficazes na prevenção de casos graves. “As primeiras informações apontam que as vacinas são eficazes, e protegem contra formas graves, hospitalizações e mortes pela variante Ômicron. O Estado tem doses suficientes para vacinar a população que ainda não iniciou, não recebeu a segunda dose e não recebeu a dose de reforço após 4 meses", finaliza.
O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), acompanha o trabalho das equipes de vigilância epidemiológica de todas as regiões de Santa Catarina na investigação e monitoramento de contatos.
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