O Brasil está na segunda onda de mortes ocasionadas pela Covid-19. A média de óbitos provocados pela doença em novembro do último ano, chegou a 323,14. Atualmente está em 1.071. Devido a essa diferença, são quase 700 pessoas a mais perdendo a vida diariamente pelo coronavírus.
O nível atual de falecimentos está no mesmo patamar observado em julho de 2020, porém essa não é a realidade de todos os estados brasileiros.
Entre os Estados mais atingidos pela segunda onda de Covid-19, está o Amazonas. A unidade federativa esteve nas manchetes de jornais de todo o país em razão do colapso no sistema de saúde, quando chegou a faltar oxigênio hospitalar para pacientes internados com a doença.
Além do Amazonas, também estão nessa situação Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. O recrudescimento na quantidade de óbitos fez com que Belo Horizonte, capital mineira, voltasse a fechar todo comércio não essencial, assim como ocorrido durante a primeira onda.
Segunda
onda semelhante a primeira
Alguns outros estados estão tendo a segunda
onda semelhante a primeira, em números. São eles: Amapá, Espírito Santo, Mato
Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. Em maior ou menor
grau, todos tiveram pico de mortes causadas pela Covid-19 em julho e agosto,
queda na segunda metade de 2020 e repique a partir do último trimestre do ano
passado.
Situação
menos grave
Já entre as unidades
federativas com a situação menos grave no momento estão o Acre, Alagoas, Bahia,
Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio
Grande do Norte, Roraima, Sergipe e o Tocantins
Um menor número de óbitos
atualmente não é garantia de que esse índice não venha a aumentar.
O fator preocupante para o Brasil agora é a variante da Covid-19 que
está em circulação e é mais contagiosa. “Até se provar o contrário, devemos
pensar que o Brasil está com uma nova variante mais transmissível, é a
explicação mais plausível neste momento”. Para o infectologista, o único jeito
de evitar ainda mais mortes em decorrência da Covid-19 é “redobrar as medidas
preventivas e vacinar urgentemente a população”, explicou o infectologista
Julival Ribeiro.
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