O Senado Federal
vota nesta terça (2) a MP (Medida Provisória) 1.026/2021, enviada pelo governo
Bolsonaro, que facilita a compra de vacinas contra
a covid-19 com a dispensa licitação e o estabelecimento de regras
mais flexíveis para a aquisição de insumos e serviços necessários à imunização.
A MP autoriza
estados e municípios a comprar e aplicar imunizantes, caso a União não adquira
doses suficientes para os grupos prioritários previstos. Mesmo assim, o texto
ainda determina que a aplicação de vacinas deve seguir o PNI (Plano Nacional de
Imunização) do Ministério da Saúde.
Além de
flexibilizar as regras para o uso emergencial das vacinas, a MP 1.026 autoriza
a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a agilizar a aprovação dos
imunizantes já aceitos por autoridades sanitárias renomadas pelo mundo, com
prazo de deliberação de sete dias úteis. Para vacinas já aprovadas nestas
agências, a Anvisa não precisa requisitar mais estudos de fase 3 em andamento
no Brasil para conceder a autorização emergencial.
A medida acompanha
decisão recente do STF (Supremo Tribunal Federal), que permitiu aos estados e
municípios da Federação a compra e distribuição de vacinas caso o governo
federal não cumpra o plano de imunização.
Auxílio
emergencial
Também está na
pauta de votações a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 186/2019, a
chamada, que vai trazer o auxílio emergencial de volta. O consenso no Senado,
porém, é de que nesta terça o texto só seja discutido, com a votação prevista
para quarta (3).
Em vitória da
oposição, o Senado Federal já atrasou na última quinta (25) a apresentação do
relatório da PEC Emergencial já que o texto inicial continha proposta para
retirar os valores mínimos a serem gastos com as áreas de saúde e educação pela
União, Estados e Municípios.
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