O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou ao Supremo
Tribunal Federal (STF) que “jamais” houve qualquer determinação administrativa
para que fosse destruído o material colhido com hackers presos pela Polícia
Federal no mês passado. A informação foi publicada pelo jornal Estadão, nesta quinta-feira
(8).
Segundo a publicação, a manifestação foi enviada em ação do PDT, pela qual
o ministro Luiz Fux proibiu a destruição das provas. Ainda de acordo com a
reportagem, o partido entrou com o processo no STF após o presidente do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, uma das autoridades
hackeadas, divulgar nota na qual dizia que Moro lhe havia informado que o
material obtido a partir da invasão de celulares seria descartado “para não
devassar a intimidade de ninguém”.
Ao STF, Moro afirmou que não tem acesso ao inquérito policial, que tramita
na 10ª Vara Criminal do Distrito Federal, e que compete ao Poder Judiciário a
decisão sobre o destino do material.
Sérgio Moro destacou ainda que a própria PF já havia emitido nota sobre o
assunto, para esclarecer que não haveria nenhuma determinação administrativa
para destruição do material.
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