
Na manhã desta sexta-feira (07), a CDL de São Miguel do
Oeste organizou uma reunião com empresários associados do ramo de eventos para
analisar o cenário e avaliar um plano de retomada das atividades, depois da
publicação do decreto estadual que retomou de forma parcial as atividades do
setor.
A presidente da CDL, Gleice Koop, que conduziu a reunião,
apresentou também o posicionamento do governo do estado, após reunião com a Secretaria
de estado da saúde, Carmen Zanotto, que se mostrou acessível e disposta a
colaborar com o setor de eventos. Inclusive em suas falas enalteceu que a
situação é delicada porque a liberação trará diversas festas clandestinas, sem
cuidados, que podem fazer com que os números de contágio voltem a aumentar, mas
que há a necessidade de viabilizar a manutenção econômica de todo um setor que
há mais de um ano está com as atividades suspensas.
Na conversa com os empresários pode se ter uma ideia da
realidade local enfrentada pelo setor onde muitos estão mantendo as atividades
devido a reservas financeiras de anos de trabalho. Também na opinião dos
empresários, a flexibilização dos eventos através dos decretos não é garantia
de retomada das atividades, porque além das diversas exigências impostas para
realização, não tem como as empresas se responsabilizarem pela conduta dos
participantes. Bem como que realizar um evento para no máximo 100 pessoas não
garante uma visão em longo prazo, como medida solutiva. Haja vista que muitas
empresas dependem de grandes eventos.
Entre as situações levantadas e que serão encampadas pela
CDL, está a aproximação com o governo federal, através dos deputados e do
governo municipal, para viabilizar não apenas linhas de crédito facilitadas,
mas também a isenção de algumas taxas e alvarás de estabelecimentos que estão
sem atividades durante todo esse período. Ainda na visão do grupo apenas a
vacinação total da população resolveria o problema do setor de eventos, o que
pode ser acelerado ou viabilizado, através da venda de vacinas para o setor
privado.
Como muitas empresas desligaram colaboradores e venderem
itens de trabalho, na retomada também será importante além de linhas de crédito
facilitadas, uma carência maior para começar a pagar, pois o setor terá que
retomar as atividades para ter condições de administrar os financiamentos para
capital de giro.
De acordo com a Presidente Gleice
Koop, a reunião foi produtiva, pois se pode ter uma ideia do que é viável para
a realidade local relacionada aos associados da CDL, do setor de eventos.
Gleice destaca ainda que dentro das possibilidades da entidade, já foi aprovado
em diretoria por abonar parcialmente a contribuição mensal desses empresários
com a entidade. Apesar de ser pouco é um gesto de solidariedade diante dos
inúmeros desafios que esses empresários vêm passando.
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