De acordo com
o novo boletim epidemiológico
divulgado pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), dos 1.032 macacos
mortos suspeitos de febre amarela em Santa Catarina em 2020,
13% (134) das mortes foram confirmadas pela doença e apenas 6% (61) foram
descartadas.
Além disso, em 63%
dos casos (650) não foi possível determinar a causa das mortes, e 18% (187)
destas estão sob investigação. Os casos foram registrados em 93 municípios do
Estado.
Em 2020, foram 17
casos confirmados de febre amarela no período entre 29 de dezembro de 2019 até
esta quarta-feira (12) em humanos. Duas pessoas morreram pela doença. As
vítimas eram moradoras de Camboriú e Indaial.
O grande aumento no
número das notificações, comparado ao ano de 2019, indica a circulação do vírus
da febre amarela no Estado, segundo a Dive. “Isto serve como alerta para a
adoção imediata de medidas de prevenção, especialmente a vacinação das pessoas
a partir dos 9 meses de idade”, aponta o boletim.
Em comparação com
2019, o crescimento foi de 1.500%, o que representa
um total de óbitos de macacos quase 16 vezes maior. Foram 127 animais mortos
pela doença em 2020.
A sensibilidade dos
municípios em notificar os casos e coletar amostras oportunamente é o fator
determinante para a redução do risco de exposição das pessoas suscetíveis.
A vacinação é o
método mais eficaz para impedir a contaminação pela doença. A cobertura
vacinal, no entanto, está abaixo da meta, com 70,67%, enquanto o ideal seria
95% segundo a Dive.
Transmissão da febre amarela
A doença é
transmitida por mosquitos silvestres, sobretudo em áreas próximas de
matas. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos nos
casos mais leves.
Nas ocorrências
mais severas, a doença pode gerar problemas renais e doenças cardíacas.
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