O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) homologou nesta
semana, um acordo financeiro entre a União e os demais Entes, para compensar os
Estados e Municípios sobre a perdas na arrecadação decorrentes das medidas
previstas na Lei Kandir. A norma dispõe sobre o imposto dos estados e do
Distrito Federal, nas operações relativas à circulação de mercadorias e
serviços.
Com o acordo, o Governo Federal deverá repassar um montante de R$ 65,5
bilhões. Do total, 25%, por regra pertente aos municípios brasileiros, ou seja,
um valor de R$ 16,3 bilhões.
Dos R$65,5 bilhões previstos no acordo financeiro, R$58 bilhões têm que
ser repassados até ano de 2037. O restante do repasse do recurso depende
ainda de alguns tramites. Da quantia, R$ 4 bilhões dependem da venda, por
leilão, de dois blocos excedentes do pré-sal, Atapu e Sépia, e R$ 3,6 bilhões
devem ser pagos aos estados e municípios após três anos a partir da aprovação
da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 188/2019.
No acordo financeiro está previsto ainda dois calendários de liberação do
recurso: um considerando a aprovação e promulgação da PEC 188/ 2019 e outro
válido antes do fim da tramitação da PEC na forma de uma regra de cessação e
transferência temporária. Por isso, a União tem, a partir de agora, 60 dias
para apresentar um projeto de lei complementar com a proposta.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) comemorou a homologação do
acordo, uma vez que o pagamento da compensação é pedido antigo do movimento
municipalista.
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