Na noite desta
terça-feira (25), por 4 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal
(STF) negou habeas corpus (HC) pedido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, que contestava decisão individual contra um recurso negado
pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro. Outro HC, sobre
suposta imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro, deverá ser analisado na
sequência.
Os processos
entraram na pauta depois que o ministro Gilmar Mendes propôs ao
colegiado conceder medida para que o petista aguardasse em liberdade a
análise do HC que cita o atual ministro da Justiça.
No julgamento,
predominou a visão do relator do pedido, ministro Edson Fachin, contrário ao
pedido de liberdade. Em seu voto, primeiro a ser proferido, ele afirmou que a
defesa do ex-presidente não apresentou elementos que apontassem irregularidade
na decisão tomada pelo relator da Lava-Jato no STJ, ministro Felix Fischer.
“A defesa não
evidenciou a ausência de fundamentação na decisão impugnada ainda que a parte
se afigure mais compreensivelmente injusta ou mesmo incorreta”.
Fachin foi acompanhado por Celso de Mello, por Gilmar Mendes e pela presidente da Segunda Turma, Cármen Lúcia. A favor da concessão do HC, votou o ministro Ricardo Lewandowski.
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