Para Crestani, "a vergonha ainda não chegou nas indústrias catarinenses"
O litro de leite,
que vinha sendo comercializado por pouco mais de R$ 2,00, nos próximos dias
custará ao redor de R$ 5,00. A denúncia foi feita nesta segunda-feira (23) pelo
vice-presidente de Finanças e Gestão da FECOMÉRCIO/SC, Francisco Crestani,
diretor da rede Super Vipi, com supermercados em São Miguel do Oeste (SC) e
Francisco Beltrão (PR).
Segundo o
empresário, no levantamento realizado hoje (23) junto às indústrias, foram
surpreendidos pelo valor que está sendo cobrado pelo litro de leite, com o
valor variando entre R$ 3,10, R$ 3,20, R$ 3,70 e R$ 3,80. "Com todo
o respeito, acho que as indústrias tem que criar vergonha e procurar manter
eles também", criticou.
Em tom de desabafo
Crestani foi mais contundente ainda quando declarou: "Nosso maior vírus
está vindo das indústrias e não das pessoas". O supermercadista revelou
também que todos os pedidos que estavam em carteira, foram derrubados.
"Não vão atender, porque os preços eram R$ 2,10, R$ 2,20 e R$ 2,30 e mais
alguma coisa. Conforme descreveu, as indústrias colocaram de R$ 1,00 a R$ 1,50
em cima dos valores que vinham sendo praticados.
Para Crestani,
"a vergonha ainda não chegou nas indústrias catarinenses. Elas não
sabem operar com preço livre". E completou: Acho que o governo tem
que dar uma olhada nisso também. Temos que divulgar, porque senão vamos
ficar com a culpa mais uma vez, os bandidos seremos nós".
Numa nota técnica
conjunta, o Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC) e PROCON recomendam
que "no caso de fornecedores que apresentem preços com aumentos
abusivos, que as evidencias ( notas fiscais e cotações) sejam
encaminhadas à ACATs, que as encaminhará para o MP/SC".
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