Supermercados de SC recebem alerta sobre possibilidade de limitar as vendas
Nota do Procon e Acats prevê limite de venda nos supermercados de SC, que tiveram alta na demanda de consumidores desde o decreto do lockdown; nota também prevê limitação de capacidade.

06/03/2021 - 08h07

Uma nota conjunta da Acats (Associação Catarinense de Supermercados) e do Procon/SC prevê limitação à venda de determinados produtos ao consumidor caso isso comprometa o estoque e o abastecimento dos supermercados, além de autorizar a limitação de capacidade dos clientes.

Ao receber a orientação presencialmente, o estabelecimento deve fixar o documento em um local visível aos consumidores.

A medida foi uma edição na Nota Técnica de março de 2020, considerando a atual situação de SC, que soma mais de 38 mil infectados ativos e vive um colapso do sistema público de saúde.

Com isso, novos regramentos foram estabelecidos no fim de fevereiro, incluindo um lockdown  de fim de semana. As entidades pedem que, além das orientações dadas, os estabelecimentos fiquem atentos aos decretos estaduais e municipais.

Alguns decretos, como o da cidade de Indaial, já preveem limitação de 50% nos supermercados. A medida veio logo após o decreto de lockdown e foi no sentido de aumentar as restrições, já que os municípios nunca podem afrouxar as regras em relação aos decretos do Estado.

“Estamos vivendo uma situação de emergência novamente. Contamos com a colaboração e a conscientização da comunidade. Estamos buscando adequar as restrições da melhor maneira possível. No geral estamos seguindo as orientações do Governo Estadual, conforme a lei. É hora de união e que cada um possa fazer a sua parte”, disse o prefeito da cidade, André Moser (PSD).

Os supermercados tiveram alta na demanda de consumidores desde a implementação das novas restrições, com formação de filas em diversas cidades.

Produtos não devem faltar na prateleira em SC

O presidente da Acats, Francisco Antônio Crestani, assegurou que o desabastecimento não é um risco. “As pessoas pode ficar tranquilas. Aquelas dificuldades que tivemos no final do ano passado de faltas pontuais de produtos, até por falta de embalagens, não temos mais. Não há motivo para desabastecimento”, disse.

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  • Jornal Regional



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