Suspeito de produzir álcool gel falsificado em SC é preso preventivamente, a pedido do MPSC
Durante as diligências, também foram apreendidos materiais para fabricação e embalagens do álcool em gel falso.

22/04/2020 - 14h41

Após pedido de prisão preventiva apresentado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em face de um homem suspeito de fabricar e vender álcool em gel clandestinamente no município de Araquari na tarde desta segunda-feira (20/4).

A Polícia Civil de Ararquari começou as investigações após denúncias indicando que o homem, que se apresentava como químico,  fabricava e vendia álcool em gel falsificado. A polícia, juntamente com o PROCON e a Vigilância Sanitária de Araquari, identificou o suspeito e confirmou a falsificação e a ausência de qualidade do produto.

A autoridade policial representou pela busca e apreensão dos produtos, mas o Promotor de Justiça responsável pelo caso, Leandro Garcia Machado, entendeu que a situação era gravíssima e, por isso, além de ser favorável às buscas, representou também pela prisão preventiva do investigado. "Como se trata de uma produção caseira, a prisão é a única maneira de impedir que o investigado continuasse com a prática delitiva", destacou o representante do Ministério Público. O pedido foi integralmente acolhido pelo Juiz.

Durante a diligência, os agentes da polícia civil apreenderam materiais para fabricação e embalagens do álcool em gel falso. O preso será encaminhado para a Unidade Prisional Avançada (UPA), onde ficará à disposição da justiça. Ele será autuado por crime contra a saúde pública, crime contra as relações de consumo e crime ambiental. A soma das penas pode ultrapassar 20 anos de prisão. 

A operação, chamada de Mãos Limpas, faz parte de uma série de diligências que a Polícia Civil de Araquari e Balneário Barra do Sul vem realizando, com apoio de outros órgãos, para combater a falsificação de produtos de higiene e proteção nesse período de pandemia. O objetivo é impedir que indivíduos se aproveitem da necessidade e desconhecimento da população para oferecer produtos de qualidade e eficácia duvidosa, colocando em risco toda a comunidade.

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