Após pedido de prisão preventiva apresentado pelo Ministério
Público de Santa Catarina (MPSC), a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e
de busca e apreensão em face de um homem suspeito de fabricar e vender álcool
em gel clandestinamente no município de Araquari na tarde desta segunda-feira
(20/4).
A Polícia Civil de Ararquari começou as investigações após denúncias
indicando que o homem, que se apresentava como químico, fabricava e
vendia álcool em gel falsificado. A polícia, juntamente com o PROCON e a
Vigilância Sanitária de Araquari, identificou o suspeito e confirmou a
falsificação e a ausência de qualidade do produto.
A autoridade policial representou pela busca e apreensão dos produtos, mas
o Promotor de Justiça responsável pelo caso, Leandro Garcia Machado, entendeu
que a situação era gravíssima e, por isso, além de ser favorável às buscas,
representou também pela prisão preventiva do investigado. "Como se trata
de uma produção caseira, a prisão é a única maneira de impedir que o investigado
continuasse com a prática delitiva", destacou o representante do
Ministério Público. O pedido foi integralmente acolhido pelo Juiz.
Durante a diligência, os agentes da polícia civil apreenderam materiais
para fabricação e embalagens do álcool em gel falso. O preso será encaminhado
para a Unidade Prisional Avançada (UPA), onde ficará à disposição da justiça.
Ele será autuado por crime contra a saúde pública, crime contra as relações de
consumo e crime ambiental. A soma das penas pode ultrapassar 20 anos de prisão.
A operação, chamada de Mãos Limpas, faz parte de uma série de diligências
que a Polícia Civil de Araquari e Balneário Barra do Sul vem realizando, com
apoio de outros órgãos, para combater a falsificação de produtos de higiene e
proteção nesse período de pandemia. O objetivo é impedir que indivíduos se
aproveitem da necessidade e desconhecimento da população para oferecer produtos
de qualidade e eficácia duvidosa, colocando em risco toda a comunidade.
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