Com o objetivo de evitar aglomerações em hospitais e postos
de saúde, além de reduzir a circulação de pessoas e a exposição ao coronavírus,
em março o Ministério da Saúde publicou portaria que autoriza o uso de
Telemedicina para atendimento de pacientes durante a emergência pelo novo
coronavírus (Covid-19). Com esse tipo de atendimento médico à distância, a
população brasileira não precisa sair de casa para receber diagnóstico e
orientações sobre sinais e sintomas da doença. Com isso, o ministro da Saúde,
Nelson Teich, destacou que uma das formas de atuação da Telemedicina é o
TeleSUS, pelo telefone 136, que já está ajudando muitas pessoas por todo
país.
“Eu vejo a Telemedicina como uma ferramenta. Então, um dado importante que
eu recebi agora é o de que atualmente 1,2 milhões de pessoas estão sendo
monitoradas por ligações diárias. Ligações assim são uma parte, Telemedicina é
um conjunto de situações, mas esse é um dado importante”.
Por conta do volume de demandas e atendimentos do TeleSUS, o ministro da
Saúde, Nelson Teich, acredita que é importante rever alguns processos para que
essa ferramenta atenda melhor ao cidadão.
“Como é que eu vejo a tecnologia: ela é bem usada ou mau usada. É óbvio
que a Telemedicina, em algumas situações, vai ser útil. A Telemedicina te
permitir desenvolver coisas futuras através dela. Como aproximar pessoas,
permitir contato à distância, interação profissional, eu acho que vamos ter que
rever uma melhor forma de usá-la. Isso precisa ser trabalhado [pelo Ministério
da Saúde]”.
O TeleSUS pode ser acessado ligando para o Disque Saúde 136; pelo Chatbot,
disponível na página do Ministério da Saúde, ou baixando o aplicativo
Coronavírus SUS gratuitamente, qualquer pessoa pode tirar dúvidas e até se
consultar com um profissional de saúde. Entre as ações possíveis com essa
estratégia, segundo a portaria, estão atendimento pré-clínico, suporte
assistencial, consulta, monitoramento e diagnóstico. Essas medidas podem ser
utilizadas pela rede pública e, também, pela rede privada.
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