Nesta terça-feira
(05), o Tesouro Nacional realizou o 1º leilão de 2021 e conseguiu vender a
totalidade da oferta de 1,3 milhão de títulos indexados ao Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), conhecidos por NTN-B.
Segundo dados do
Tesouro foram arrecadados R$ 5,54 bilhões na operação dos papéis com três
vencimentos: 2026, 2030 e 2055.
Até o
ano passado, os leilões de NTN-B eram cercados por maior incerteza, pois o
Tesouro definia a quantidade de cada vencimento após o recebimento das
propostas do leilão e, “portanto, os compradores não sabiam antecipadamente
qual seria o volume, o que prejudicava uma precificação mais eficiente”.
De
acordo com o Tesouro, foram ofertadas 750 mil unidades da NTN-B com vencimento
15 de agosto de 2026. A taxa contratada foi de 2,34% ao ano acima do IPCA. O
valor dessa operação foi de R$ 3,11 bilhões, segundo relatório do órgão.
O
segundo papel ofertado, com vencimento em 15 de agosto de 2030, pagou taxa de
2,89% ao ano acima do IPCA, totalizando R$ 2,19 bilhões na transação envolvendo
500 mil unidades do papel. E, para o último lote de NTN-B, de 50 mil
unidades com vencimento em 15 de maio de 2055, a taxa anual contratada acima da
inflação foi de 3,82%, totalizando R$ 243,10 milhões na operação.
A
rentabilidade desses dois últimos papéis ficaram abaixo dos valores negociados
no penúltimo leilão de NTN-B realizado pelo Tesouro em 2020. No dia 8 de
dezembro, o órgão pagou de 3,13% taxa acima do IPCA para os títulos vencendo em
15 de agosto de 2030, e de 4,07% para os papeis com vencimento em15 de maio de
2055.
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