A Polícia Civil
indiciou três pessoas por crimes contra pessoa internada em asilo no município
de Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina. Foram indiciados por lesão corporal culposa
e omissão de socorro, o responsável pelo asilo, a enfermeira que cuidava do
paciente e o médico responsável.
Os fatos ocorreram
em 2016, quando um homem esteve internado por cerca de cinco meses no
estabelecimento. Depois que a pessoa foi transferida pela família a outro lar,
desta vez em Cunha Porã, é que a situação de saúde dela ficou evidenciada, e a
apuração para esclarecer os fatos teve início.
A investigação
demonstrou que a pessoa foi negligenciada pelos profissionais, o que lhe causou
sérias lesões por todo o corpo. A vítima, que tinha 40 anos na época (e faleceu
alguns meses depois), foi internada em razão de sofrer de depressão e doença de
parkinson e necessitar de cuidados constantes. Ocorre que sua situação foi
agravada durante a internação, passando a apresentar graves feridas por todo o
corpo (com várias partes “em carne viva”), algumas delas medindo mais de
10 cm, além de subnutrição.
De acordo com a
perícia, as feridas foram provocadas por falta de cuidados básicos
(negligência) e provavelmente imperícia dos profissionais de saúde
responsáveis. Depois que o homem foi transferido para Cunha Porã, a situação
dele começou a melhorar.
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