Um levantamento do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que a Corte distribuiu entre os
partidos políticos R$ 834 milhões por meio de duodécimos do Fundo Partidário no
exercício de 2020. O valor foi repartido entre as 33 legendas atualmente
registradas no Tribunal. Até dezembro do ano passado, foram distribuídos mais
R$ 100 milhões relacionados às multas, totalizando R$ 934 milhões.
Os recursos para
este novo ano já foram definidos na Lei Orçamentária Anual (LOA) e serão
distribuídos a partir de fevereiro.
O cálculo dos
duodécimos do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos
que cabem a cada legenda é feito a partir dos assentos que cada uma conquistou
na Câmara dos Deputados nas últimas eleições gerais. De acordo com o TSE, o
valor é repassado aos partidos políticos em parcelas mensais ao longo do ano.
Essas parcelas são chamadas de duodécimos.
A legenda que mais
se beneficiou dessa distribuição em 2020 foi o Partido Social Liberal, o PSL,
com quase R$ 100 milhões. Em seguida, vem o Partido dos Trabalhadores (PT), com
R$ 82 milhões do Fundo Partidário. O PSDB ocupa a terceira posição, com pouco
mais de R$ 50 milhões.
Todos os anos, até
o dia 30 de junho, as legendas devem apresentar ao TSE a prestação de contas do
exercício anterior, devendo demonstrar como foram aplicados os recursos do
Fundo Partidário.
Por lei, os recursos do
Fundo Partidário devem ser empregados na manutenção dos partidos políticos, em
despesas como aquisição ou aluguel de sedes e pagamento de pessoal e serviços,
bem como aquisição de bens relacionados ao exercício da atividade partidária,
entre outros.
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