Em função da pandemia
de Covid-19, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto
Barroso, sugeriu ao Congresso Nacional que o início da campanha eleitoral seja
mantido em agosto, mesmo que o dia da votação seja adiado, e que a campanha
eleitoral para candidatos a prefeito e vereador seja alongada.
O TSE sugere que,
em função da pandemia da Covid-19, o primeiro e o segundo turno das eleições
municipais sejam adiadas para um período entre 15 de novembro e 20 de dezembro.
Dessa forma, na
prática, a manutenção das datas para convenções partidárias e registro de
candidaturas nos dias 5 e 15 de agosto, respectivamente, levaria a campanha
eleitoral a durar quase dois meses a mais do prazo original.
O TSE quer
aproveitar o período mais alongado para ter uma folga maior no julgamento de
impugnações, quando o Ministério Público questiona a candidatura de políticos
enquadrados na Lei da Ficha Limpa, por exemplo. Um período mais longo não
poderia elevar o custo das campanhas, já que os valores máximos a serem gastos
são definidos por lei.
“Não vemos maior
problema, do ponto de vista do TSE, a campanha um pouco mais prolongada”, disse
Barroso em audiência no Senado.
Os senadores devem
votar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na nesta terça-feira (23)
adiando as eleições.
A medida dependerá
na sequência de aval da Câmara dos Deputados, onde a resistência é maior.
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