imagem ilustrativa/Pixabay
As atividades
econômicas continuam no processo de retomada e no setor de turismo não é
diferente. De acordo com projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC), o número de contratações formais entre novembro de
2021 até fevereiro de 2022 deverá ser de 478,1 mil.
Segundo o
economista da CNC, Fabio Bentes, deste total, 81,7 mil atenderão à demanda da
alta temporada, com vagas temporárias. Na avaliação dele, as admissões devem
ocorrer em todo o território nacional, mesmo em cidades que não costumam
receber grandes quantidades de turistas.
“Basicamente é no
Brasil inteiro, porque mesmo onde não há destinos turísticos conhecidos, como
alguns estados da região Norte e no Centro-Oeste, o setor de alimentação fora
do domicílio vai atender ao turista e aos residentes. E é considerada uma
atividade típica do turismo. Então, será no Brasil inteiro. Claro que isso
tende a se concentrar nas regiões de maior fluxo de visitantes, como São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais”, explica.
Ainda de acordo com
dados da CNC, a projeção é de que as atividades turísticas faturem R$ 171,9
bilhões ao longo da próxima alta temporada. Ao todo, os principais
profissionais demandados devem ser recepcionistas (14,49 mil vagas);
cozinheiros e auxiliares (8,09 mil); camareiros (7,30 mil); garçons e
auxiliares (4,76 mil); e auxiliares de lavanderia (7,76 mil).
Estados com maiores demandas
São Paulo (23,49
mil vagas)
Rio de Janeiro
(10,34 mil vagas)
Minas Gerais (7,43
mil vagas)
Recuperação
O Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) havia destacado uma alta de 4,6%
no Índice de Atividades Turísticas, em agosto. O aumento na movimentação
econômica do setor atingiu 49,1% no acumulado entre maio e agosto. Foi o melhor
resultado desde fevereiro do ano passado.
Em 2020, em meio ao
ápice da pandemia, o setor havia apresentado retração de 36% no volume de
receitas. Já em relação às contratações, o saldo negativo chegou a 238,6 mil.
Em 2021, entre janeiro e setembro, as companhias do segmento já haviam
registrado um saldo positivo de 167,53 mil postos formais. Os dados constam no
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
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