A fase de testes da
vacina contra o novo coronavírus realizada pela farmacêutica Astrazeneca em
parceria com a Universidade Britânica de Oxford pode terminar em setembro de
2020. A previsão é da cientista responsável pelo estudo Sara Gilbert.
Essa é a vacina
considerada a mais avançada em estudo no mundo. Quando aprovada em todos os
testes e órgãos responsáveis, a expectativa é que 2 bilhões de unidades do
imunizante sejam fabricadas no planeta. A velocidade com que chegarão à
população depende de processos de produção e distribuição.
O Brasil é um dos países que fazem
parte do grupo que encomendou doses iniciais. Trinta milhões
delas estão previstas para chegar em dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
Vale lembrar que o
País assumiu um investimento de risco para ser um dos primeiros a fechar acordo
de transferência de tecnologia para produzir, inicialmente, cerca de 30 milhões
de unidades entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, ao custo de US$ 127
milhões. O número, no entanto, pode chegar a 100 milhões em caso de eficácia
comprovada.
Nesta segunda-feira
(20), o relatório sobre a primeira fase da pesquisa será publicado. Em fase de
teste em humanos, a vacina selecionou 50 mil voluntários no mundo todo para
testá-la. Desses, 10% estão no Brasil.
A expectativa dos
cientistas envolvidos no projeto é de que a vacina tenha 80% de eficácia na
forma mais grave da Covid-19.
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