O ministro da
Saúde, Eduardo Pazuello, disse que, no final de janeiro, alguns grupos
prioritários devem começar a receber a primeira dose da vacina contra a
covid-19 e que a vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro.
“Nós vacinaremos
todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de
pessoas por estado e de graça. Confiem na estrutura do SUS [Sistema Único de
Saúde], confiem que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando
diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido
possível e a todos os brasileiros”, disse o ministro.
Pazuello também afirmou que a vacina será voluntária e gratuita.
Até o momento, nenhuma vacina contra a covid-19 foi aprovada para uso no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o país tem contrato “com quatro a cinco laboratórios”, sendo que três vacinas estão na última fase de estudos no Brasil: da Astrazeneca, da Pfizer e da Janssen. Segundo Pazuello, o governo está trabalhando para que o país tenha uma vacina registrada o mais rápido possível.
Segundo o Plano
Nacional de Imunização, nas primeiras fases serão vacinados grupos específicos,
como trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de
segurança, indígenas e quilombolas, por exemplo. A expectativa de Pazuello é
que a vacinação chegue aos demais públicos da população cerca de quatro meses
após a vacinação dos grupos prioritários.
“São quatro grandes
grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30
dias para cada grupo prioritário, a gente começa a vacinar a população dentro
das faixas etárias”, disse Pazzuelo.
Segundo o ministro,
esses 30 dias seriam suficiente para se aplicar a duas doses da vacina.
Após aprovada, a
vacina estará disponível nos 38 mil postos espalhados pelo país que já fazem
parte do Plano Nacional de Imunização.
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