Verba de R$ 721 milhões do FNDE será usada para escolas no combate à epidemia

13/05/2020 - 10h24

O Ministério da Educação já está preparando as escolas para o retorno às aulas após a paralisação provocada pela pandemia do novo coronavírus. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) liberou aproximadamente R$ 721 milhões com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Básico para a compra de álcool em gel, sabonete líquido, toalhas de papel, entre outros.

Os produtos de higiene são necessários para deixar o ambiente das escolas mais seguro para os jovens e funcionários, como explica o ministro da Educação Abraham Weintraub.

“São escolas estaduais e municipais que vão estar preparadas com água sanitária, papel toalha, sabonete, álcool em gel para quando elas reabrirem as crianças voltarem em um ambiente seguro, com baixa capacidade de transmissão do vírus. Não somente as crianças, como as professoras e também as merendeiras”, destacou o ministro.

O dinheiro é repassado para as escolas que já atualizaram os dados cadastrais no sistema PDDEweb e não possuem pendências sobre a prestação de contas de anos anteriores. Segundo o ministério, mais de 105 mil escolas foram beneficiadas e o número pode chegar a 138 mil unidades em todo o país, assim que as atualizações forem feitas. O total da verba emprenhada deve chegar a R$ 900 milhões.

Weintraub não entrou em detalhes sobre o cronograma de retorno às aulas, mesmo porque cada localidade terá de observar o status da pandemia antes de decidir pela reabertura das escolas. Mesmo assim, alerta que o planejamento deve começar a ser feito desde agora.

“Quando isso vai acontecer e como vai depender da realidade de cada estado e município. Tem cidades no Sul que não tiveram um único caso até agora. Tem cidades no Norte que a situação é mais crítica. Cada um, analisando sua realidade, tem de começar a pensar na volta às aulas”, ressaltou.

O reforço na higiene escolar é uma das etapas na programação do retorno dos alunos da rede pública aos estudos, conforme seus calendários. A decisão sobre o retorno nas escolas estaduais cabe ao governador do estado. Já as escolas municipais serão reabertas de acordo com a programação traçada pelo prefeito de cada localidade.

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