Foto: Reprodução
A Superintendência
de Vigilância em Saúde passou a tarde desta sexta-feira, 02, analisando dados e
em contato com municípios para buscar respostas ao registro de doses de vacinas
aplicadas fora do prazo de validade em Santa Catarina. Após avaliar as
informações o superintendente, Eduardo Macário, disse que houve equívocos na
inclusão dos dados sobre as doses aplicadas no sistema do Ministério da Saúde.
Com base em dados
do Ministério da Saúde, o site identificou 1.532 cidades que teriam aplicado
doses de AstraZeneca fora do período de validade - 49 em Santa Catarina.
- Não encaminhamos
doses fora do prazo, e não aplicamos fora do prazo. Cada vacina passa por duas
conferências, da pessoa que vai aplicar e da que prepara as doses do dia. Ambas
conferem se as vacinas estão dentro do prazo de validade. Estou absolutamente
tranquilo em relação a isso – disse Macário, no início da noite desta sexta-feira.
Erros de sistema
O superintendente
explicou que o sistema de registro do Plano Nacional de Imunização teve uma
série de problemas. O principal deles era a impossibilidade de corrigir
informações.
O erro no registro
do lote, segundo o superintendente, é comum. Ocorre que, para incluir a
informação no sistema, o vacinador precisa escolher entre uma série de opções
que aparecem automaticamente na tela. Em muitos casos, os números de lote são
quase idênticos – o que causa confusão.
- O sistema deveria
ter uma trava, um alerta de que o lote selecionado estava vencido e um pedido
de confirmação. Mas não tem – diz Macario.
Segundo ele, houve
casos, ainda, em que a vacina foi aplicada dentro do prazo de validade, mas a
inclusão no sistema foi posterior, quando o lote já havia vencido. O sistema
puxava, automaticamente, a data de registro – e não a data de aplicação da
dose.
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