Assistente Social Juliana Manzoni Borges da Silva
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é denominado pela
Associação Americana de Psiquiatria – APA 2013 Como um transtorno do
neurodesenvolvimento. TEA é um transtorno do desenvolvimento que leva ao
comprometimento na comunicação e interação social, englobando comportamentos
restritivos e repetitivos que afeta crianças e adultos.
A conscientização sobre o tema é fundamental para informar
as pessoas sobre o que é o autismo, reduzir mitos e preconceitos em torno deste
diagnostico, O acesso a informações ajuda pais, professores e famílias que
possuem familiar com TEA. Além da sociedade em geral para conhecer melhor as
características do transtorno e como lidar com ele.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de
pessoas em todo mundo são autistas, com maior incidência no sexo masculino.
As características do TEA apresentam:
Dificuldades para interação social;
Dificuldade com a linguagem e comportamentos repetitivos e
ou estereotipados;
Brincar por horas sozinhas de forma não funcional com o
mesmo brinquedo;
Não apresenta interesse em brincar com os pais ou com outras
crianças;
Atraso no uso dos gestos como fazer sim e não com a cabeça,
acenar, mandar beijos, entre outros.
Diagnóstico
O diagnóstico de TEA deve ser realizado por profissionais
devidamente treinados e capacitados para tal. Um diagnostico correto e precoce
é fundamental para que se busque formas adequadas de melhorar sua comunicação e
função social de forma que haja o melhor impacto possível da doença no processo
de aprendizagem.
Tratamento
O tratamento do TEA é de suma importância ser por uma equipe
multiprofissional, com o objetivo comum que é a melhora progressiva da
qualidade de vida daquela pessoa, sendo cada área abordada pelo profissional a
que compete em sua especialidade, mas todos definindo os objetivos juntos,
discutindo cada passo e cada adaptação que se fizer necessário. Com uma equipe
multiprofissional, a interação entre todos os profissionais ajuda na concepção
de um tratamento que integra as especialidades, de acordo com as necessidades
de cada pessoa.
Direitos
Os direitos da pessoa com TEA se estende em uma relação
articulada entre saúde, educação, assistência social e inclusão.
A Política Nacional de Proteção dos Direitos das Pessoas com
transtorno do Espectro Autista garantem que as pessoas com autismo sejam
consideradas oficialmente pessoas com deficiência, possuindo assim o direito
todas as políticas de inclusão do País.
Uma destas políticas é o plano “Viver sem Limites” que prevê um conjunto
de ações para a inclusão social das pessoas com deficiência. Destacando –se a
garantia de um sistema educacional inclusivo; estruturas publicas de educação
acessíveis para pessoas com deficiência; ampliação da participação das pessoas
com deficiência no mercado de trabalho; ampliação dos acessos das pessoas com
deficiência ás políticas de assistência social.
Assistência Social
Instituída pela Lei Estadual nº. 17.754, de 10 de julho de 2019, a carteira de Identificação do Autista de Santa Catarina garante ao usuário a preferência no acesso e atendimento em instituições publicas do Estado, especialmente nos serviços públicos das áreas de saúde, educação e assistência social. A carteira também garante a gratuidade no transporte intermunicipal de passageiros, de acordo com a legislação específica regulamentada pelo Decreto nº. 1.792, de 21 de outubro de 2008. A carteira é expedida pelo Governo de Santa Catarina, através da Fundação Catarinense de Educação Especial, (FCEE).
>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP.
- por
- Jornal Regional
- FONTE
- Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste | Assistente Social Juliana Manzoni Borges da Silva - Cress 5204 | Diretora técnica - Katia Bugs – médica - CRM 10375 – Nefrologista - RQE 5333
- busca rápida
- Programa Viva Bem
- Hospital Regional
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook