A pandemia de Covid-19 no Brasil iniciou em 26 de fevereiro de 2020 mudando completamente a vida de milhões de pessoas, mas, principalmente, de idosos, de doentes crônicos e de gestantes.

A gestação é um período de grandes transformações para a mulher e sua família. Durante esse período seu corpo vai se modificar lentamente, preparando-se para o parto e maternidade. Por se tratar de um fenômeno fisiológico sua evolução é, na maioria das vezes, sem intercorrências. Sabe-se, porém, que gestantes apresentam mudanças hormonais que podem contribuir para alterações de imunidade e é por isso que foram incluídas no grupo de risco para a Covid-19.

O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia publicou que, de maneira geral, mulheres grávidas não aparentam ser mais suscetíveis às consequências do coronavírus e que não há evidencias de aumento de taxas de aborto e de trabalho de parto prematuro. Além disso, não há indícios de transmissão da Covid-19 da mãe para o bebê ainda dentro da barriga. Da mesma forma, o vírus parece não ser transmitido através do leite materno.

As gestantes devem ter os mesmos cuidados para evitar a infecção que as pessoas em geral: lavar as mãos com álcool gel ou água e sabão frequentemente; manter uma distância de 2 metros de outras pessoas; evitar tocar olhos, nariz e boca e, se tiver tosse, febre e/ou falta de ar procurar imediatamente o serviço de saúde. O pré-natal deve ser mantido regularmente assim como os exames de rotina.

As mães infectadas pela Covid-19 podem amamentar desde que alguns cuidados sejam tomados: usar máscara, lavar as mãos antes e após o bebê mamar e limpar rotineiramente todas as superfícies que tenha tocado. Lembre-se que o contato e a amamentação precoce auxiliam no crescimento do bebê.

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