Neila Aparecida Oro - Bioquímica coordenadora e responsável técnica Laboratório de análises clínicas
A imunização é o meio de garantir proteção específica contra
a maioria das doenças. É um grande avanço da ciência e nós não podemos abrir
mão desse progresso.
A vacinação é muito importante em todos os momentos do ciclo de vida
de uma pessoa. E é ainda mais relevante nos extremos de idade, durante a
gestação e em determinadas profissões (como as da saúde), para evitar doenças e
complicações.
No início da vida já adquirimos o que se chama de: ‘imunidade natural passiva’ - que é
transferida da mãe para o feto por meio da placenta. Ou pelo colostro - que é o
primeiro leite produzido pela mãe quando começa a amamentar.
A chamada ‘Imunidade
ativa artificialmente adquirida’ é conseguida
ao administrar organismos que são capazes de causar diferentes doenças. Vacinas
usadas para imunização ativa consistem em organismos vivos, organismos
completos mortos, componentes microbianos ou toxinas secretadas.
Outra forma de adquirir a imunidade é após o contato ou
exposição de
moléculas desconhecidas no organismo. Moléculas que se destacam de células
estranhas, como por exemplo, bactérias e fungos. É a chamada ‘imunidade ativa naturalmente adquirida’.
A vacina é uma preparação que pode conter partículas de
agentes infecciosos, o agente morto, atenuado ou inativado (sem capacidade de
causar doenças) que quando aplicada desencadeia uma resposta imunológica que
gerará uma “imunidade ativa”, fazendo com que o corpo consiga se defender, caso
tenha contato com o micro-organismo.
Hoje, as vacinas são quase todas profiláticas (evitam
doenças), mas, em alguns casos também podem ser terapêuticas (contra o câncer
por exemplo, que ainda estão sendo pesquisadas).
No Brasil o programa nacional de imunização (PNI) desenvolve
as atividades mediante o calendário de vacinação, normatizado em nível federal
por meio de portarias do Ministério da Saúde. É de responsabilidade do
Ministério da Saúde elaborar normas e procedimentos para aquisição,
armazenamento e distribuição dos imunobiológicos nos níveis nacional, estadual
e municipal, atuando de acordo com o modelo descentralizado de gestão do SUS,
em parceria com os estados e municípios. A sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM)
também orienta quais são as vacinas e os calendários de vacinação para cada
faixa etária.
Independentemente se for através do Sistema único de saúde (SUS) ou através da rede privada, o importante é realizar todas as vacinas. Neste momento de pandemia mundial a vacina é a única forma de imunização e é também a esperança de que a vida volte ao normal o mais rápido possível.
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Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do
Oeste
Neila Aparecida Oro - Bioquímica coordenadora e responsável
técnica Laboratório de análises clínicas:
CRF/SC 15786
Diretora técnica - Katia Bugs – médica - CRM 10375 –
Nefrologista - RQE 5333
Revisão: Priscila Garrido Bratkowski - Infectologista CRM
16927 | RQE 9386
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