Pedro Henrique Favero Cetolin – Neurologista
No dia 29/10/2023 comemoramos o dia mundial de combate ao
Acidente Vascular Cerebral. O AVC é uma condição médica grave que afeta milhões
de pessoas em todo o mundo. Também conhecido como derrame cerebral, o AVC
ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido de alguma
forma, levando à lesão cerebral. O AVC é a maior causa de óbitos no Brasil
desde 2022.
O AVC pode classificado de duas formas:
AVC Isquêmico: Cerca de 85% dos casos de AVC são
classificados como isquêmicos. Eles ocorrem quando o fluxo de sangue de uma
artéria cerebral é bloqueado por um coágulo, por exemplo, restringindo o fluxo
sanguíneo para uma determinada área do cérebro. Essa interrupção do suprimento
de sangue leva à morte das células cerebrais.
AVC Hemorrágico: Em aproximadamente 15% dos casos, o AVC é
hemorrágico, resultante do rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro. Isso
causa o extravasamento de sangue no tecido cerebral, levando à pressão e danos
as células. É importante sabermos identificar os sinais e sintomas de um AVC e
procurar ajuda médica imediatamente.
Os sintomas mais comuns incluem: fraqueza ou dormência em um
lado do corpo, dificuldade em falar ou compreender o que se fala, confusão
súbita, dificuldade em enxergar com um ou ambos os olhos, tontura grave, perda
de equilíbrio ou da coordenação, dor de cabeça intensa e súbita.
No reconhecimento de um destes sintomas acione o serviço
médico de emergência SAMU(192), Bombeiros(193) ou conduza o seu familiar até a
emergência do nosso hospital.
O tratamento do AVC depende do tipo e gravidade. No caso de
um AVC isquêmico, a administração de medicamentos para dissolver coágulos
sanguíneos (trombolíticos) pode ser eficaz se administrada precocemente em
menos de 4,5 horas do início dos sintomas. Em casos de AVC hemorrágico grave, a
cirurgia pode ser necessária para conter o sangramento e os danos cerebrais
Para mudarmos esse cenário a prevenção do AVC é fundamental para reduzir o risco de ocorrência. Isso inclui: controlar a pressão arterial, manter níveis saudáveis de colesterol, controlar o diabetes, adotar uma dieta equilibrada e reduzir o consumo de sal, parar de fumar, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável, fazer atividade física regularmente. Além disso, o tratamento de condições cardíacas subjacentes e o uso de medicamentos sob orientação médica podem ajudar a reduzir o risco de AVC.
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- por
- Jornal Regional
- FONTE
- Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste | Pedro Henrique Favero Cetolin – Neurologista - CRM/SC 22449 | RQE 18736 | Diretor Técnico - Vinicius Negri Dall’Inha - Cirurgião Oncológico – CRM 15904 / RQE 13771
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