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Na sessão ordinária desta quarta-feira (26) foram aprovadas
quatro proposições, com destaque para o Projeto de Lei Complementar (PLC)
5/2025, que estabelece novos salários mínimos regionais em Santa Catarina. De
autoria do governo do Estado, o PLC foi aprovado por unanimidade e concede
reajuste médio de 7,27% na remuneração mínima dos trabalhadores dos diferentes
setores do mercado de trabalho, retroativo a 1º de janeiro de 2025.
Segundo o projeto, os valores ficam estabelecidos da seguinte forma:
- R$ 1.730,00 para trabalhadores da agricultura e similares, construção civil e entregadores;
- R$ 1.792,00 para empregados no setor de indústria e empresas de comunicação;
- R$ 1.898,00 para a indústria química, cinematográfica, de alimentação e trabalhadores do comércio;
- R$ 1.978,00 para a indústria metalúrgica e similares, indústria gráfica, indústria de vidros e borracha, empregados em edifícios, estabelecimentos de saúde, escolares, de cultura e de crédito.
Quatro deputados se manifestaram durante a discussão da
matéria. Para o deputado Neodi Saretta (PT), o projeto de lei é fruto de
discussão dos trabalhadores com os sindicatos patronais e o governo do Estado,
e o Parlamento apenas ratificou a negociação. O deputado Jair Miotto (União)
considerou que 7% não é um aumento suficiente para a realidade do Brasil, com a
taxa de juros em 14%, mas já melhora a condição dos trabalhadores.
Já Marcos Vieira (PSDB) explicou que apenas cinco estados do
país adotam o salário regional e que Santa Catarina é o único que teve aumento
acima da inflação em 2025. José Milton Scheffer (PP) encerrou a discussão
dizendo estar “muito orgulhoso” pelo piso salarial de Santa Catarina estar
muito acima do salário mínimo.
O projeto é conhecido como “Denúncia Segura” e prevê que, no
momento do registro do Boletim de Ocorrência, a vítima ou comunicante do crime
pode solicitar o sigilo dos dados. O pedido será analisado pelo delegado
responsável. Segundo o autor, isso diminuiria o medo de comunicar crimes.
O segundo projeto aprovado que trata sobre violência é o PL
28/2021, de autoria do deputado Marcius Machado (PL). A matéria proíbe a
gratificação para servidores públicos que tenham cometido crimes contra a
mulher, a criança, o adolescente e o idoso. A vedação vale desde a condenação
até oito anos após o cumprimento da pena.
Segundo com o autor do projeto, a função gratificada mostra
que o Estado é grato ao servidor pelo trabalho exercido, e isso não deve ser
concedido a pessoas que cometem crimes e têm atos repugnantes.
O PL beneficia policiais civis e militares, bombeiras
militares e agentes penitenciárias e garante o trabalho mais perto de casa até
que a criança, gerada ou adotada, complete um ano de idade.
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