Um aumento no número de casos de coronavírus fora da China
abala as bolsas da Europa nesta segunda-feira (24), com os investidores temendo
que o surto afete o crescimento global mais do que o inicialmente previsto.
Em Milão, o índice FTSE/MIB tinha queda de mais de 4%, após a Itália informar que ao
menos 190 pessoas foram diagnosticadas com o vírus, e cinco morreram.
Nas bolsas de Londres, Frankfurt e Madri, a queda
superava 3% nesta manhã.
O índice pan-europeu STOXX 600 chegou a cair 2,5%,
maior queda percentual desde outubro. Entre os piores desempenhos no STOXX 600
estiveram as acções aéreas, com a EasyJet, Ryanair, Air France e Lufthansa a
caírem entre 7% e 11%. O índice de viagens e lazer da Europa segue a cair 4%.
A busca por ativos considerados mais seguros também
elevava a cotação do ouro, que tinha alta de 2,5%, atingindo US$ 1.680 por
onça, elevando os ganhos no ano acima dos 10%.
Avanço
do coronavírus
Uma alta de novos casos de infecção pelo Covid-19, o
coronavírus, em países como a Itália, a Coreia do Sul e o Irã nesta
segunda-feira (24) aumentou o receio de que haja
uma pandemia da doença.
O vírus infectou cerca de 77 mil pessoas e já matou mais de 2.500 na China, onde ele se originou no ano passado.
No Irã, há 12 mortos e 61 infectados; na Itália, são 5 mortes e 190 infectados –país europeu colocou cidades em quarentena e determinou, por decreto, que quem infringir as restrições à entrada e saída pode ser condenado a três meses de prisão.
Na Coreia do Sul também houve um aumento súbito de
casos notificados nesta segunda-feira (24). De uma vez só, foram anunciadas 231
infecções, o que elevou o total no país para 833. O número de mortes subiu de
cinco para sete.
Já o Kuwait e o Bahrein registraram seus primeiros
casos de coronavírus – todos eles de pessoas que foram ao Irã.
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