
Gerente de enfermagem no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, Márcia Dreher
De agosto de 2018 a
novembro de 2019, foram atendidos 579 casos de câncer de pele no Hospital
Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste – Instituto Santé gerando
procedimentos cirúrgicos e internações. Desse total, 456 casos foram
diagnosticados como neoplasias não-melanomas e outros 123 como melanomas. A
maioria dos pacientes é do sexo feminino e São Miguel do Oeste lidera o ranking
da região, seguido de Maravilha, Iraceminha e Mondaí.
Com essa breve
apresentação de dados, vamos agora explicar sobre os tipos de câncer de pele:
os não-melanomas e os melanomas.
Os não-melanomas
representam 94% do total dos casos de câncer de pele. Este tipo de neoplasia
está ligada à exposição crônica ao sol, em pessoas com mais de 50 anos e de
pele e olhos claros. Quando tratados precocemente e dependendo de seu tipo
histológico (característica própria do tumor que é definida após a biópsia),
podem chegar a altos índices de cura, mas também têm grandes chances de deixar
mutilações bastante expressivas se não forem tratados adequadamente.
O que é melanoma?
O melanoma é menos
frequente, de pior prognóstico e mais alto índice de mortalidade. Surge como
uma pinta escura ou sobre uma pinta ou sinal pré-existente que pode crescer,
mudar de cor ou apresentar sangramento. Acometem pessoas de pele clara, que têm
muitos sinais e história de familiares próximo acometidos por melanoma.
Ocorre quando as
células produtoras dos pigmentos que dão cor à pele tornam-se cancerígenas. Os
sintomas podem incluir um novo nódulo anormal ou uma mudança em uma pinta
existente. Os melanomas podem ocorrer em qualquer parte do corpo. O tratamento
pode envolver cirurgia, radioterapia, medicamentos ou, em alguns casos,
quimioterapia. Consulte um médico para receber orientação.
Possíveis sinais e
sintomas
Muitas vezes, o
primeiro sinal de melanoma é uma mudança no tamanho, forma ou cor de uma mancha
já existente. A regra ABCDE pode ser usada para lembrar o que deve ser
procurado:
- Assimetria. A
forma de metade da mancha não coincide com a outra metade.
- Borda. As bordas
são irregulares, entalhadas ou dentadas.
- Cor. É muitas
vezes desigual. Tons de preto, marrom e canela podem estar presentes. Áreas
brancas, cinza, vermelha ou azul também podem ser vistas.
- Diâmetro. O
diâmetro maior que 6 mm.
- Evolução. A pinta
vem mudando de tamanho, forma, cor ou aparência.
Outros sinais de
alerta são:
- Uma ferida que
não cicatriza.
- Expansão do
pigmento de uma mancha na pele.
- Vermelhidão ou
inchaço.
- Coceira,
sensibilidade ou dor.
- Mudança na
superfície da pinta.
Alguns melanomas
não se enquadram nas regras acima descritas, por isso é importante informar ao
médico quaisquer alterações em lesões de pele ou novas lesões de aparência
diferente do restante das pintas existentes.
Como Prevenir o
Câncer de Pele Melanoma
Nem todos os
melanomas podem ser evitados, mas algumas ações podem reduzir o risco de ter um
melanoma:
- Limitar a
exposição à radiação ultravioleta;
- Proteja-se do sol
quando estiver ao ar livre;
- Evite a exposição
prolongada diretamente sob a luz solar, especialmente entre às 10 h e 16 h,
quando a luz UV é mais intensa;
- Usar roupas
adequadas. As roupas fornecem diferentes níveis de proteção à radiação
ultravioleta;
Fonte: American
Câncer 2018
>>>Clique e receba notícias do JRTV Jornal Regional diariamente em seu WhatsApp.
- por
- Jornal Regional
- FONTE
- Márcia Dreher – gerente de enfermagem no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso – Coren-SC 200395 | Diretora técnica – médica Katia Bugs - CRM 10375
- busca rápida
- Programa Viva Bem
- Hospital Regional
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook