
BR 158 tem 40% do trecho precisando de manutenção e obras de melhorias. (Foto: Ricardo Saporiti)
A rodovia BR-163 tem situações distintas de
manutenção, com o trecho entre São Miguel do Oeste - incluindo a restauração da
Avenida Willy Barth e a interseção com o acesso à Paraíso - e Guaraciaba
necessitando intervenções urgentes. A avaliação é do engenheiro e consultor da
Federação das Indústrias de SC (FIESC), Ricardo Saporiti, em estudo encomendado
pela Federação.
De acordo com Saporiti, o trecho entre o acesso a Anchieta
(SC-305) e o porto seco de Dionísio Cerqueira está em boas condições. Foram
feitas melhorias de traçado, duplicação e restauração da pista em pavimento
rígido, construção de vias laterais e terceiras faixas, além de melhorias em
acessos e travessias urbanas, entre outras intervenções.
Segundo o Monitora FIESC, 88% das obras neste trecho estão finalizadas e a previsão do DNIT é concluir totalmente a revitalização até o fim de 2025. “A execução das obras que faltam vai contribuir muito para a integração regional e nacional, reforçando a BR-163 como eixo logístico conectando o Oeste de SC ao resto do país”, afirma.
Para a FIESC, a sociedade catarinense precisa se mobilizar,
acionando o Fórum Parlamentar, para garantir que os R$ 40 milhões que faltam
para a conclusão do trecho entre Dionísio Cerqueira e a interseção da SC-305
sejam alocados para a iniciativa por meio de emendas. Isso porque o orçamento
do DNIT sofreu cortes, que podem afetar o andamento das obras.
O engenheiro salienta, no entanto, que o trecho entre São
Miguel do Oeste e Guaraciaba é crítico e precisa de melhorias urgentes, como um
novo pavimento rígido, terceiras faixas, vias laterais e melhorias nos acessos
e nas travessias urbanas, especialmente em São Miguel do Oeste.
O superintendente do DNIT em SC, Alysson Rodrigo de Andrade, explicou que esse é um dos projetos que o DNIT tem em carteira em SC, e poderá desenvolver caso haja disponibilidade de recursos, já contratando a execução da obra.
O superintendente do DNIT destacou, no entanto, que embora a
federalização faça sentido, o órgão precisa receber do governo do estado os
projetos para avançar na proposta. “Precisamos de um interlocutor do governo do
estado com poder de liderança para olhar todas as propostas de federalização na
mesa para avançar no que é realmente estratégico”, avalia.
O engenheiro salienta, no entanto, que as obras na
interseção da rodovia com a BR-282 estão em um bom ritmo. “É fundamental, no
entanto, que se contratem os projetos executivos para a implantação e
pavimentação da continuidade das obras, no trecho entre a BR-282 (Maravilha e
Cunha Porã) e Vitorino, na divisa com o Paraná”.
A apresentação do estudo foi realizada em reunião conjunta
do Conselho de Infraestrutura e da Câmara de Transporte e Logística da FIESC
nesta quarta-feira, 9.
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