O delegado Gustavo de Mello de Castro, da Dcod
(Delegacia de Repressão às Drogas), afirmou que o cantor Belo vai responder por
infração de medida sanitária, crime de epidemia, invasão de prédio público e
associação criminosa devido ao show realizado no último sábado
(13) no pátio do Ciep 326 Professor César Pernetta, no complexo da Maré,
zona norte do Rio. O cantor foi preso na tarde desta quarta
(17) em Angra dos Reis, na Costa Verde.
Segundo o delegado, cabe a autuação por organização criminosa
por Belo ter aceitado realizar um show em uma comunidade, além da invasão de
uma escola com aglomeração de pessoas em meio à pandemia.
O delegado informou ainda que, na casa do cantor, foram
apreendidos duas armas com registro vencido, cerca de R$ 40 mil em espécie,
3.500 euros e 1.000 dólares.
Após ser ouvido, Belo seguirá para a Polinter (Serviço
de Polícia Interestadual) e ingressará no sistema prisional.
Além do cantor, dois sócios da produtora responsável pelo
evento foram detidos na capital fluminense e em Macaé, no Norte do Estado. O
quarto mandado de prisão pendente seria do chefe do tráfico de drogas da
comunidade Parque União, de acordo com a Record TV Rio.
A Justiça decretou o bloqueio das contas dos presos e
suspendeu as atividades da empresa que promoveu o evento.
Segundo a Polícia Civil, a Seeduc (Secretaria de Estado de
Educação) não autorizou a realização do show, que teve “grande aglomeração de
pessoas e risco de propagação e contaminação da covid-19”. Na ocasião, a Seop
(Secretaria Municipal de Ordem Pública) afirmou que o estabelecimento onde o
evento foi anunciado terá seus responsáveis identificados e responsabilizados
pelo descumprimento das medidas de proteção à vida e pela falta de alvará de
funcionamento do local.
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