Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação
Mesmo vendo o time
acumular traumas e tropeços desde o início da temporada e sem contar com o
apoio da torcida, os dirigentes do Inter se
calçaram em suas próprias convicções e mantiveram Alexander Cacique Medina em
seu cargo. Nem a queda prematura do Campeonato Gaúcho, ocorrida já no começo da
madrugada de quinta-feira, mesmo com a vitória no Gre-Nal por 1 a 0 na
Arena, foi capaz de convencer o presidente Alessandro Barcellos
e seus pares a levar a cabo as mudanças.
Porém, mesmo sem alterar nomes, o dirigente promete um novo rumo a partir de agora. A demissão de Medina era esperada e pedida por grande parte dos torcedores, principalmente após a derrota para o Globo, pela Copa do Brasil, e a goleada sofrida no primeiro Gre-Nal decisivo do Gauchão. No entanto, internamente, Barcellos e o vice de futebol, Emílio Papaléo Zin, avaliam que boa parte da culpa pelos péssimos resultados é da própria diretoria, que não conseguiu entregar ao técnico os reforços solicitados. Além disso, uma demissão agora acarretaria no pagamento de uma nova multa milionária ao técnico, repetindo algo que já ocorreu em 2021, quando Miguel Ángel Ramirez deixou o clube.
“Nunca tivemos dúvida (sobre a permanência do técnico). Acompanhamos o dia a dia no CT, dos treinos e, em nenhum momento condicionamos a permanência a resultados. Ele sabia disso, assim como o grupo de jogadores. Temos 14 jogos na temporada e duas eliminações, mas entendemos que a continuidade dará resultados”, afirmou Barcellos, ainda na Arena, após o Gre-Nal. Mas as mudanças devem ocorrer. A primeira delas deve ser a confirmação da contratação de Paulo Autuori para o cargo novo coordenador técnico.
O preenchimento do
cargo era promessa decampanha de Barcellos, mas nunca ocorreu. A ideia é ter
Autuori como uma figura central da comissão técnica, liderando o vestiário. Um
novo executivo também deve ser contratado nos próximos dias, ainda a tempo de
ele ajudar na contratação de mais alguns reforços para o time. Um dos favoritos
para o cargo é Jorge Andrade, que já trabalhou no Inter e hoje está no Sport
Recife.
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