Em Santa Catarina,
no primeiro semestre deste ano, o saldo de novas empresas formalizadas versus o
número de empresas que encerraram atividades foi de 50.568. Em igual período do
ano passado, o saldo tinha sido de 45.248 novas organizações constituídas na
Junta Comercial de Santa Catarina.
Em meio à crise, os
dados apontam na direção de um empreendedorismo forte, embora em sua
grande parte, os novos negócios surgiram por necessidade de gente que perdeu
seus empregos.
O setor de serviços
cresceu 6,4% em maio (últimos mês com informações tabuladas), depois de três
meses de queda. E o comércio evoluiu 22% em seu faturamento, no mesmo mês, mas
essa é apenas uma pequena boa notícia, a ser relativizada, porque o segmento
ainda está longe de apresentar a exuberância de vendas no período pré-crise do
coronavírus.
Santa Catarina
encerrou o mês de junho com arrecadação de ICMS no valor de R$ 1,63 bilhão, uma
queda de 15,6% em relação a junho do ano passado, quando foram apurados R$ 1,93
bilhão. E, em julho, o índice de confiança do empresário industrial
chegou a 51,1 pontos, e isso significa que foi a primeira vez, desde março, que
o índice fica na fatia positiva do gráfico, sendo 50 pontos a linha divisória
entre pessimismo e otimismo.
Outro dado a
revelar a situação econômica atual: o Sine, na semana passada, anunciou 2500
vagas de trabalho a serem preenchidas no Estado. Mesmo que muitas dessas vagas
sejam para trabalho temporário, já sinaliza melhora no quadro.
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