Foto: Ricardo Duarte / Inter
Por Sergio
Wathier
JRTV - São Miguel do Oeste
O técnico Abel
Braga tem blindado seus jogadores contra o assédio da imprensa. Sabe que
qualquer palavra mal colocada, pode servir de combustível para o adversário. O
time que entra em campo no Maracanã no domingo, deve ter Rodinei, na lateral
direita, e Zé Gabriel como substituto de Cuesta. No restante deverá ser a mesma
equipe que até aqui tem sido responsável pela ótima campanha nesta reta final.
Talvez com Thiago Galhardo começando a partida. O mais provável, porém, é que
Caio seja mantido no ataque por sua velocidade.
No Flamengo, a
notícia ruim foi a fratura do dedo sofrida pelo volante/zagueiro Willian Arão,
enquanto tomava banho. Ele passa a ser dúvida. Antes dele ser deslocado para a
zaga, o Flamengo sofreu com as falhas defensivas. Por isso se Rogério Ceni
tiver que escalar outra na posição, o setor não terá a mesma consistência.
Assim como ninguém sabe como Zé Gabriel se sairá jogando em lugar de Cuesta, o
mesmo podemos dizer do substituto de Arão. Essas possíveis alterações servem
para apimentar ainda mais o duelo entre líder e vice-líder.
Enquanto o Inter
com uma vitória pode dar a volta olímpica, no templo do futebol
brasileiro, após 41 anos de espera, o Flamengo só se mantém na briga pelo
título com vitória. O empate transfere a decisão à última rodada, com o time
vermelho então decidindo em seu estádio.
ORÇAMENTOS
DESIGUAIS
Se dinheiro
ganhasse jogo, o Flamengo não teria a menor dificuldade para superar o
Inter. Existe um verdadeiro abismo entre o que investiram os dois clubes.
O Inter gastou R$ 18 milhões em reforços. O Flamengo, por sua vez, investiu R$
165 milhões. Mas o que conta é quando a bola rola. São 11 contra 11. E no
colorado gaúcho, o clima é de muita confiança. Alguns torcedores ainda duvidam
que o Inter possa segurar o rubro-negro carioca. Outros apostam na determinação
do time e no peso do manto colorado. De uma coisa todos tem certeza, o Flamengo
não terá vida fácil. Até pode vencer, mas terá que jogar muita bola.
ELITIZAÇÃO DO FUTEBOL
Lí e ouvi que a
UEFA estuda uma proposta sugerida pelo Real Madri, para modificar o formato da
Champions League. A idéia é fazer um campeonato onde só os grandes clubes
participam. Os idealizadores sustentam que além de elevar o nível, reunindo num
mesmo bloco os maiores times do mundo, os clubes ganhariam mais dinheiro com a
TV. No Brasil já existe um movimento no mesmo sentido, sugerindo radicais
mudanças no Brasileirão, que seria disputado por apenas 14 ou 16 equipes.
Eu,
particularmente, acho essa proposta vergonhosa. Um absurdo. Essa elitização
seria muito prejudicial. Futebol é recreação, paixão e emoção. Vários clubes já
pensam só em dinheiro. Alguns jogadores entram em campo somente se o
"cascaio" estiver no bolso. Daí que pergunto: Qual seria a tesão de
um time ao entrar numa competição, sabendo que não irá enfrentar os grandes? É
aí que reside o xis da questão. A "zebra" tem que existir no futebol.
Sem ela o esporte das multidões perde a graça.
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