Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta sobre efeitos nocivos do cigarro para a saúde
27/08/2019 - 20h01
Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto,
a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) alerta a
população sobre os efeitos nocivos e mortais do uso do tabaco e da exposição ao
fumo passivo.
No Estado, de acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM), ocorreram 6.025 óbitos por doenças cardíacas; 1.201 óbitos por doenças
pulmonares crônicas e 1.410 por neoplasias de pulmão.
“Os riscos do uso do narguilé vão além. Não estão relacionados somente ao
tabaco, mas também a doenças infectocontagiosas. O hábito de compartilhar o
bucal entre os usuários pode resultar na transmissão de doenças como herpes,
hepatite C e tuberculose. Outro ponto importante é que o narguilé pode ser
precursor da iniciação do fumo de cigarros e ainda induzir dependência à
nicotina”, alerta a enfermeira.
Epidemia no Brasil e no mundo
A epidemia global do tabaco mata mais de oito milhões de pessoas por ano,
das quais, cerca de 900 mil são não fumantes que morrem por respirar o fumo
passivo, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Quase 80% dos mais de
um bilhão de fumantes em todo o mundo vivem em países de baixa e média rendas,
onde o peso das doenças e mortes relacionadas ao tabaco é maior.
No Brasil, das mortes anuais causadas pelo uso do tabaco, 34.999 mortes
correspondem a doenças cardíacas; 31.120 mortes por doenças pulmonares
crônicas; 26.651 por outros cânceres; 23.762 por câncer de pulmão; 17.972
mortes por tabagismo passivo; 10.900 por pneumonia e 10.812 por acidente
vascular cerebral (AVC) ainda de acordo com os dados do INCA.
Pesquisa recente, publicada este ano, o Vigitel/MS (Vigilância de Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico do Ministério da Saúde) realizado em todas as
capitais dos 26 estados e no Distrito Federal, apresenta os seguintes dados:
• No conjunto das 27 cidades, a frequência de adultos fumantes foi de 9,3%,
sendo quase duas vezes maior no sexo masculino (12,1%) do que no feminino
(6,9%),
• Em Florianópolis, o percentual de adultos (≥ 18 anos) foi de 11,2%, sendo
15,4% para homens e 7,4% para mulheres e, a frequência de fumantes passivos no
domicílio foi de 5,7% para população total, sendo 5,6% para homens e 5,9% para
mulheres.
Tratamento no SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para quem
deseja parar de fumar. Para saber quais unidades de saúde oferecem o
tratamento, a população pode obter a informação nos postos de saúde ou
diretamente na Secretaria de Saúde do município.
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