Foto: Cristiane Patricia Bohn Ferreira/Divulgação
Dois fenômenos
lunares simultâneos irão embelezar o céu na noite entre terça (25) e
quarta-feira (26). Um eclipse lunar total ocorre durante a fase da superlua,
quando o satélite natural está no ponto mais próximo da Terra e ficar maior e
mais brilhante.
Um eclipse lunar
ocorre quando o Sol, Planeta Terra e a Lua estão alinhados. Por conta disso, a
sombra da Terra fica em frente à Lua, o que provoca o evento.
No entanto, de
acordo com o professor de astrofísica da UFSC (Universidade
Federal de Santa Catarina), Alexandre Zabot, a posição deste eclipse não
favorece a observação no nosso país.
Eclipse vai poder ser visto no Brasil?
“O eclipse vai
ocorrer no Oceano Pacífico, então ele não vai ser bem visível em nenhum lugar da
América do Sul, na verdade. No Brasil, vai ser apenas no amanhecer. O eclipse
parcial começa às 6h44, e nesse momento a lua já está no horizonte, a um grau
de altura”, explica o professor.
Ele prossegue,
detalhando que “isso significa que ela vai estar se pondo, então praticamente
não vai ser visível. Quem estiver no Oeste de Santa Catarina nesse momento vai
conseguir ver a Lua um pouquinho mais para cima, mas para fins práticos,
ninguém vai conseguir ver esse eclipse aqui no Brasil”.
De acordo com o
portal timeanddate.com,
especializado em eventos astronômicos, o fenômeno vai alcançar sua maior
magnitude no momento em que já serão 6h49 em Florianópolis, quando a lua estará a
0.2°, ou seja, não será visível.
Superlua
“O fenômeno da
superlua vai poder ser observado em Santa Catarina, esse depende apenas da lua
estar no céu”, diz Alexandre Zabot.
A superlua ocorre
quando a lua cheia está no ponto mais próximo com a Terra. Para ser observada
em Santa Catarina, no entanto, depende também das condições meteorológicas.
“Estamos com um céu
bem limpo, aí ele consegue ser visto com mais clareza, mas se fechar, aí não
conseguimos”, alerta o professor. De acordo com a previsão da Epagri/Ciram, a
condição deve permanecer favorável nesta terça (25).
Apesar do nome, o
fenômeno não é tão chamativo assim, pondera o astrofísico. “A superlua é
um fenômeno que chama mais a atenção pelo nome do que pela visibilidade. Como
ela está um pouco mais próxima da Terra, ela fica maior e mais brilhante, mas
não é uma coisa super chamativa. A pessoa desavisada não iria notar o fenômeno.
Quem observa a lua com muita frequência vai conseguir perceber”, finaliza
Alexandre Zabot.
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