
Foto: Ricardo Trida / Arquivo / SECOM
A 27ª Campanha de Vacinação contra a gripe em Santa Catarina
começa nesta segunda-feira, 7, para os grupos prioritários, com o Dia D de
mobilização estadual marcado para 10 de maio. A Secretaria de Estado da Saúde
(SES) e os municípios definiram que, após o dia D, a vacinação será estendida à
população em geral a partir dos 6 meses de idade. A campanha busca reduzir os
impactos das síndromes respiratórias agudas durante o outono e inverno.
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva,
destacou a importância da imunização. “Realizamos a distribuição de mais de 200
mil doses da vacina trivalente contra a gripe. É fundamental vacinar o máximo
possível da nossa população. Vacinem-se contra a influenza. A vacina estará
disponível nas Unidades Básicas de Saúde, policlínicas e outros pontos
definidos pelos municípios. Precisamos do apoio de todos para vencer mais essa
batalha”, disse.
Nesta primeira fase, a campanha prioriza 3,3 milhões de
pessoas, incluindo idosos acima de 60 anos, crianças, gestantes, pessoas com
condições crônicas (como hipertensão e diabetes). A partir de maio, a vacina
estará disponível para toda a população. “Imunizar o público-alvo neste
primeiro momento é fundamental, pois são as pessoas mais suscetíveis ao
adoecimento e casos graves, inclusive, à morte”, reforçou o secretário.
Em 2024, Santa Catarina registrou 128 mortes por gripe
(influenza), além da sobrecarrega nos hospitais, com ocupação de leitos de UTI
e outros equipamentos de saúde. Embora o governo do estado venha se preparando
desde 2023 para ampliar a capacidade de atendimento, com a abertura de novos
leitos de UTIs, o secretário reforça a necessidade de conscientização sobre a
importância da vacinação.
“A vacina é segura e já consolidada no calendário vacinal.
Com a imunização de boa parte da nossa população, com certeza iremos superar
mais um período difícil que se aproxima, que é a época das síndromes
respiratórias agudas”, complementa Diogo.
O imunizante demora de duas a três semanas após a aplicação
para conferir a proteção adequada. Em 2024, o estado registrou 1.693 casos da
doença, a maior parte por influenza A (H1N1).
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