Em uma reunião
nesta quinta-feira (22), entre representantes do agronegócio catarinense e o
governador de Santa Catarina Carlos Moisés, ficou mantida a isenção de ICMS e
outras alíquotas sobre os defensivos agrícolas pelo menos até dezembro deste
ano.
Mauricio Eskudlark
(PL), líder do governo, que durante todo o período de debate manteve sua
posição pessoal contrária a taxação comemorou. “Deixei claro desde o início que
não era favorável, conheço de perto a situação de nossa agricultura e o que ela
representa principalmente para nossa economia”, disse.
Nos últimos 5 dias
o deputado percorreu vários municípios catarinenses, mantendo contato com os
agricultores para saber o que pensam e sua posições. “Foi unânime, não
encontrei uma só pessoa que se disse favorável a taxação, entendo a preocupação
do governador, é válida, mas é preciso entender o reflexo que a taxação dos
defensivos agrícolas em 17% iria causar na vida do cidadão catarinense”,
explicou Eskudlark.
Diálogo
Eskudlark explicou
também que agora, juntamente com os demais deputados e com a equipe de governo
vai tentar encontrar soluções que não prejudiquem os agricultores. “O que tive
conhecimento e que a partir de janeiro de 2020, o governo pretende adotar uma
tributação escalonada dos defensivos, de acordo com o potencial agressivo de
cada produto ao meio ambiente, vamos manter o diálogo e tentar encontrar uma
solução que contemple a todos, e de preferência sem o aumento de impostos”,
concluiu Eskudlark.
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