O Prefeito de São
José do Cedro Plinio de Castro assinou na tarde desta quinta-feira, 30, o
decreto de situação de emergência em decorrência da estiagem que afeta a
região.
A estiagem
caracteriza-se por um período prolongado de baixa ou nenhuma pluviosidade, em
que a perda da umidade do solo é superior à sua reposição.
Segundo o Prefeito,
a decisão sobre o decreto de situação de emergência se deu após reunião
realizada na manhã da última quarta-feira, 29, entre os membros do Conselho
Municipal de Defesa Civil.
_“O decreto se fez
necessário considerando a necessidade de adoção de medidas frente a crise
hídrica que vem causando prejuízos no fornecimento de água para consumo humano,
agropecuário e agricultura, além disso, levamos em consideração também o grave
risco à atividade econômica e a necessidade de renegociação de dívidas por
parte dos produtores”, _ explicou Plinio.
O Prefeito lembrou
ainda que, com a municipalização do sistema de água, há 05 anos, foi amenizado
consideravelmente os impactos com a estiagem, isso em comparação com alguns
municípios da nossa região.
_“Até o momento
estamos auxiliando com água potável para consumo humano, apenas 05 famílias no
interior do nosso município e mais 10 propriedades estão sendo auxiliadas com
agua para consumo dos animais. Esse número é muito baixo, se compararmos com
anos anteriores. Isso graças às redes de abastecimento executadas em
comunidades onde a falta de água era histórica, como a região da São Roque,
Linha Chaleira, Monte Castelo, comunidades do assentamento e outras. No
momento, estamos em execução uma obra de abastecimento também na comunidade da
Linha Tigre. Os trabalhos são realizados pelo SEMAE com recursos próprios e com
a participação dos agricultores”, disse Plinio. “Além disso, desde que o
município assumiu o sistema de água, isso há 5 anos, não registramos falta de
água na área urbana de São José do Cedro. Estamos confiantes de que que não
teremos problemas com o abastecimento na sede do nosso município, já que o Rio
de onde captamos a água para nossos reservatórios, ainda possui um volume
considerável, por outro lado, os serviços de máquinas com retroescavadeira e
escavadeira hidráulica para limpeza de bebedouros e ampliação dos reservatórios
de água para o consumo dos animais no interior, estão intensos”, finalizou.
Desde o dia 13 de
abril não ocorre precipitação para auxiliar as culturas e a manutenção do
lençol freático. Segundo informações repassadas pela EPAGRI, até o momento o
município já teve perda de 1.100.000 litros/mês de leite, 800 toneladas de
milho em grão safrinha, 5.390 toneladas de milho para silagem, 75 toneladas de
feijão e 120 toneladas de soja.
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