Fazenda e produtores de leite debatem ações para tornar o setor mais competitivo

24/07/2020 - 20h52

O secretário de Estado da Fazenda (SEF), Paulo Eli, participou de reunião virtual nesta sexta-feira, 24, com produtores de leite do Estado, representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios de Santa Catarina (Sindileite/SC) e do Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), além de professores, diretores e profissionais das indústrias do segmento. O objetivo foi discutir a competitividade do setor, pauta já iniciada em 2019, aumentando a capacidade de produção e de valor agregado aos produtos catarinenses.

“Queremos construir soluções e planos estratégicos, junto com a Secretaria de Agricultura, para gerar renda para os produtores e para a cadeia produtiva”, disse o secretário da SEF, Paulo Eli. Segundo ele, o plano é relevante para maior adesão ao mercado, sobretudo em outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro.

“Desde o início deste governo, sempre tivemos bom diálogo com as secretarias. O governador sempre enalteceu o agronegócio e sabe da importância do nosso trabalho para a economia de Santa Catarina”, destacou o presidente do Sindileite, Valter Brandalise.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, a produção catarinense precisa competir com os estados vizinhos, Rio Grande do Sul e Paraná. “Nossa qualidade é equivalente a dos melhores países do mundo, entretanto precisamos disputar o mercado em igualdade de condições”, relatou.

Produção catarinense

Um levantamento do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), divulgado em julho deste ano, demonstrou que, de 1996 a 2017, o aumento na produção estadual superou até mesmo a taxa de crescimento mundial. Os catarinenses aumentaram em 223,5% a produção em 21 anos, três vezes mais do que a taxa nacional e quatro vezes mais do que o crescimento mundial. O único país que supera o desempenho catarinense é a China, com um aumento de 250,2% no mesmo período.

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