O Governo Federal
anunciou mais uma possibilidade de saque do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS), integrando o pacote de medidas econômicas de auxílio aos
vulneráveis em decorrência da pandemia no novo coronavírus (Covid-19). A partir
de 15 de junho, estará disponível o valor de R$ 1.045 aos titulares de
conta vinculada do FGTS.
“Essa medida é
importantíssima e vem em momento que o dinamismo econômico requer respostas
rápidas e com efetividade”, destacou o secretário especial de Fazenda, Waldery
Rodrigues Junior. Ele explicou que a medida não tem impacto no resultado
primário, porque vai usar os recursos do Fundo PIS-Pasep, além do saldo
existente no FGTS.
Durante a coletiva
no Palácio do Planalto, o secretário-executivo do Ministério da Economia,
Marcelo Guaranys, lembrou que as novas possibilidades de saque do FGTS foram
anunciadas dia 16 março, junto com uma série de outras medidas. “Estamos
dando recursos para aqueles que precisam nos momentos mais precisam”, reforçou
Guaranys.
Os saques serão
efetuados conforme cronograma de atendimento e critérios a serem divulgados
pela Caixa Econômica Federal. O crédito poderá ser feito em conta bancária de
qualquer instituição financeira, indicada pelo trabalhador, desde que seja de
sua titularidade.
A Medida Provisória
que autoriza os novos saques do FGTS foi publicada em edição extra do Diário
Oficial da terça-feira (7).
RECURSOS
O Governo Federal
remanejou R$ 21,5 bilhões em recursos do PIS/Pasep, em valores que não foram
sacados das contas inativas até 1988. Por isso, não representa uma nova
despesa no déficit primário.
“Essa é uma medida
de alta efetividade e vem num momento propicio para o enfrentamento do
coronavírus, onde os cotistas terão direito a recursos que a eles pertence”,
ressalta Waldery Rodrigues.
O secretário
Especial de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, diz
que 60,8 milhões de trabalhadores serão beneficiados diretamente por essa
medida. “Esperamos que sejam sacados até R$ 36 bilhões”.
Sachsida ainda
frisou que, quando anunciou seu conjunto de medidas econômicas, em termos
relativos ao estresse de saúde pública, o governo brasileiro foi, sem sombras
de dúvidas, o primeiro e mais rápido país a anunciar medidas econômicas.
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