A
diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) encerrou nesta
quinta-feira (8) a agenda no extremo-oeste, com visitas à Torfresma e à Sysmo
Sistemas, em São Miguel do Oeste. O presidente da entidade, Mario Cezar de
Aguiar, percorreu a região acompanhado pelo vice-presidente regional, Astor
Kist, pelo diretor regional do SENAI, Fabrizio Machado Pereira, e pelo diretor
de desenvolvimento industrial e corporativo, Alfredo Piotrovski. “Temos feito
essa prática de deslocar a diretoria e essa é a terceira região que visitamos.
O objetivo é ter essa participação mais próxima e conhecer as demandas locais.
Ficamos positivamente impressionados com o que vimos aqui”, disse Aguiar. Nesta
quarta-feira, foram realizadas visitas às Ascoagrin em Dionísio Cerqueira, à
Sollos, em Princesa, e à Gran Mestri, em Guaraciaba.
“Foi valiosa a presença da FIESC. A comitiva viu o
potencial, a capacidade e o dinamismo da região”, afirmou Kist.
Melhorias na infraestrutura da região, especialmente em relação
à BR-282 e à SC-163, estão entre as principais demandas das lideranças. “A
FIESC faz um trabalho importante na área de infraestrutura. Temos ido
constantemente a Brasília, estamos em contato com a bancada federal do nosso
estado. Em breve a Federação terá audiência com o ministro da Infraestrutura,
Tarcísio Freitas, exatamente para mostrar que Santa Catarina não está
contemplada no plano logístico nacional. Isso é uma demanda que temos como
sociedade organizada”, explicou Aguiar.
Durante encontro com industriais, o presidente da FIESC
ressaltou que a BR-282 agora está recebendo investimento, mas é insuficiente
pela importância da rodovia. Boa parte da produção que sai do extremo-oeste é
transportada pelas BRs-282 e 470, esta tem projeto de 76 quilômetros de
duplicação, mas está há tempo para ser concluído. “Isso demonstra que o estado
precisa urgentemente resolver a questão de infraestrutura sob pena de perdermos
cada vez mais competitividade”, observou, lembrando que a falta de
infraestrutura dificulta a chegada do insumo e a entrega do produto aos
mercados consumidores. “As empresas sobrevivem pelo empreendedorismo das
pessoas que investem aqui. Isso é um mérito”, declarou.
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