O governo de Santa Catarina prorrogou o decreto que proíbe a circulação de ônibus em território catarinense, nesta quinta-feira (30). Sem estipular data para o retorno do serviço, o governador Carlos Moisés da Silva informou que a decisão segue por tempo indeterminado. Além disso, aulas, eventos e atividades esportivas seguem interrompidas, segundo anúncio feito em transmissão ao vivo no final desta tarde.
No pronunciamento, o chefe do Executivo também atualizou os números do coronavírus em Santa Catarina: são 48 mortes por Covid-19, duas a mais do que o dia anterior, e 2.394 casos confirmados em 128 municípios. Significa dizer que nas últimas 24h, 309 pessoas foram diagnosticadas com a doença no estado. Também seguem em análise outros 363 casos.
As duas mortes contabilizadas ocorreram ainda na quarta-feira (29). Uma delas foi de uma mulher de 69 anos, em Tubarão, no Sul de SC. Ela estava internada na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição. A outra vítima, também mulher, tinha 67 anos e era moradora de Joinville, no Norte de SC.
Estão hospitalizados em leitos de Unidade Intensiva de Saúde (UTI) 101 pacientes, 10 a mais do que no dia anterior. Desses, 66 ocupam leitos do Sistema Único de Saúde, na rede pública hospitalar e outros 35 estão na rede privada. Com isso, a taxa de ocupação de leitos reservados pelo Estado na rede pública é de 15.68%.
Número de contaminados tem novo salto
Mais uma vez o número de pessoas que contraíram a doença aumentou na conta do Estado em grande escala. O primeiro salto significativo ocorreu no início desta semana, quando mais de 500 pessoas figuraram na lista. Hoje, foram 309 a mais. No entanto, Carlos Moisés afirmou que não houve pico na curva e explicou, sem comentar a atualização atual, que o acréscimo anterior ocorreu devido a uma mudança nos dados:
- A curva de contágio não teve pico na última semana. Nós temos casos relatados ainda de fevereiro, que foram confirmados depois. Não temos nenhum resultado do impacto da flexibilização dos serviços. Ainda não temos reflexo imediato das medidas de liberação, esses 500 casos, de um dia para o outro, é porque passamos a atualizar com as pessoas que sentem sintomas.
- Precisamos manter
o quadro e protegermos os mais vulneráveis, utilizando máscaras, higienizando
seus materiais e suas mãos e frequentando apenas estabelecimentos que seguirem
com rigor as orientações do governo - concluiu.
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