A partir de 1º de julho, prefeituras de todo o país poderão
se inscrever no Programa Município Amigo da Família (PMAF). A iniciativa é
promovida pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH)
e visa incentivar ações de implementação de políticas públicas
familiares.
Os municípios que desejam aderir ao programa devem comprovar que promovem, no mínimo,
seis das onze iniciativas para a valorização da família indicadas pelo Governo
Federal. Essas iniciativas estão divididas em quatro áreas de atuação:
planejamento de políticas familiares; apoio à maternidade e paternidade;
promoção de vidas saudáveis e desporto e lazer para a família.
Em entrevista ao Brasil 61, a secretária Nacional da Família, Angela
Gandra, afirmou que investir na família é positivo para o crescimento do país.
“Nós queremos criar essa cultura de família visando o verdadeiro
desenvolvimento econômico e social e, se nós fortalecemos a base, o alicerce da
sociedade, nós vamos ter, efetivamente, uma nação que vai florescer a partir da
sua unidade”, destacou.
Áreas
de incentivo
Angela Gandra afirma que entre as áreas de atuação indicadas na portaria,
há o planejamento de políticas familiares. Ela destaca iniciativas esperadas
pelo órgão: a criação de um plano municipal de políticas familiares, com foco
no fortalecimento de vínculos conjugais e intergeracionais e uma outra mais
ousada. “Nós gostaríamos que em cada município tivesse uma Secretaria Municipal
da Família”, afirma.
Ela cita o exemplo de Blumenau (SC), que criou a pasta com foco na
família. “Quando o objetivo é a família, como esse governo focou a partir de um
órgão concreto, tudo vai se voltar para família, a economia e o turismo. Nós queremos
criar esse olhar”, destaca.
Outra área de atuação prevista pelo programa é a da saúde, com foco na
prevenção ao suicídio e a automutilação entre jovens e adolescentes no
município. O tema, aliás, tem sido bastante destacado pela pasta comandada pela
ministra, Damares Alves.
“É preciso ter um olhar especial para essa tragédia e criar um plano de
prevenção. Percebemos que desde o ano passado, quando começamos essa campanha
para conscientizar os pais, como eles podem perceber as manifestações suicidas
ou de automutilação”, avalia a secretária.
Apoio
Federal
Os municípios que aderirem ao programa vão ter apoio técnico para que
possam adotar, implementar e aprimorar as políticas públicas familiares. Além
disso, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos vai fornecer
um guia metodológico com orientação para os gestores.
Questionada sobre uma possível dificuldade de implementar iniciativas em
municípios com tamanhos e realidade tão diferentes, Angela Gandra, se mostrou
confiante. “O que estamos propondo é algo natural e é a vertente que mais
deveria estar protegida. Desde que lançamos o programa vários municípios nos
procuraram”, complementou.
Selo
“Amigo da Família”
Os municípios devem encaminhar a documentação que comprova as ações
voltadas para a família para o e-mail [email protected]. Um Comitê Gestor do próprio ministério
vai avaliar as iniciativas apresentadas pelas prefeituras. A localidade que
cumprir os requisitos vai receber um certificado de adesão ao programa em
cerimônia na capital federal. Como forma de incentivo aos municípios, a
portaria também prevê um Selo de Boas Práticas em Políticas Familiares
Municipais.
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